Mundo

Strauss-Kahn chega à Grécia para conferir plano de austeridade

Diretor do FMI deve conversar com autoridades do país para ressaltar a importância de seguirem o compromisso "ao pé da letra"

Strauss-Kahn, do FMI, vai se reunir com o presidente e o primeiro-ministro gregos (Stephen Jaffe/IMF)

Strauss-Kahn, do FMI, vai se reunir com o presidente e o primeiro-ministro gregos (Stephen Jaffe/IMF)

DR

Da Redação

Publicado em 16 de maio de 2011 às 08h02.

Atenas - O diretor-geral do Fundo Monetário Internacional (FMI), Dominique Strauss-Kahn, se reunirá nesta terça-feira em Atenas com membros do governo da Grécia para falar sobre a necessidade de o país seguir ao pé da letra o plano de austeridade para salvá-lo da quebra.

As autoridades gregas se comprometeram a reduzir o déficit fiscal em 30 bilhões de euros em cinco anos - dos 36 bi de 2009 para 6 bi em 2014.

Em abril, a União Europeia (UE) aprovou um plano de resgate à Grécia com um empréstimo em três anos de 110 bilhões de euros, do qual o FMI participa com 30 bilhões, enquanto o valor restante fica a cargo dos países da zona do euro.

O presidente grego, Carolos Papoulias, receberá primeiro Strauss-Kahn, que depois se reunirá com o primeiro-ministro Giorgos Papandreou. O diretor-geral do FMI fará também uma conferência perante o comitê parlamentar de finanças do país.

O Partido Comunista da Grécia (KKE) anunciou que não assistirá ao discurso de Strauss-Kahn na Assembleia como protesto contra as medidas de austeridade.

Além disso, a frente sindical comunista PAME convocou para hoje uma manifestação, junto com outros movimentos de esquerda, que será realizada a partir das 13h (horário de Brasília) no centro da capital.

Acompanhe tudo sobre:Ajuste fiscalCrise gregaDéficit públicoEconomistasEuropaFMIGréciaPiigsStrauss-Kahn

Mais de Mundo

Argentina registra décimo mês consecutivo de superávit primário em outubro

Biden e Xi participam da cúpula da Apec em meio à expectativa pela nova era Trump

Scholz fala com Putin após 2 anos e pede que negocie para acabar com a guerra

Zelensky diz que a guerra na Ucrânia 'terminará mais cedo' com Trump na Presidência dos EUA