Candido Vaccarezza, líder do governo na Câmara, defendeu cumprimento da decisão (Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)
Da Redação
Publicado em 24 de março de 2011 às 15h30.
Brasília - A decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de determinar a validade da Lei da Ficha Limpa apenas para as eleições do ano que vem reafirmou o compromisso com a democracia e com o Estado. A avaliação é do líder do governo na Câmara, Cândido Vaccarezza (PT-SP).
“Independentemente do mérito, não é correto que se mude uma lei no meio do jogo. Imagine que precedente imenso seria para um de nós se, cumprindo a lei, daqui a dois anos fosse decidido que essa conduta teria uma punição. A pessoa que cumpriu a lei seria punida”, disse.
Vaccarezza defendeu o cumprimento da decisão mesmo que, para isso, parlamentares do próprio PT tenham de deixar a Câmara. Um dos casos é o da deputada Professora Marcivânia, que deverá deixar o lugar para Janete Capiberibe (PSB-AP). “Ficaria pior para a democracia se continuasse alguém que não está embasando no arcabouço legal jurídico do país”, disse.