UKRAINE - 2020/10/28: In this photo illustration a Starlink radar app seen displayed on a smartphone. (Photo Illustration by Pavlo Gonchar/SOPA Images/LightRocket via Getty Images) (Pavlo Gonchar/SOPA Images/Getty Images)
Redação Exame
Publicado em 4 de setembro de 2024 às 07h39.
Nesta quarta-feira, 4, o SuperAgro da Exame chega a Cuiabá para discutir o agronegócio com principais nomes do setor. Nesta edição, entre os participantes estarão o governador de Mato Grosso, Mauro Mendes, e o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro. Mas, além do evento, outras notícias estampam o noticiário.
A Starlink, empresa do bilionário sul-africano Elon Musk, anunciou que vai cumprir a decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Já a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, deve ir na Comissão do Meio Ambiente do Senado para falar sobre a onda de queimadas e incêndios pelo país nas últimas semanas. E, ainda, a tensão entre Ucrânia e Rússia aumenta com mais um bombardeio em uma cidade ucraniana.
A Starlink, empresa do bilionário sul-africano Elon Musk, anunciou no final da tarde de terça-feira que cumprirá a decisão de Moraes e bloqueará o acesso de seus usuários à rede social X no Brasil. A posição representa uma mudança de postura da provedora de internet, que havia informado à Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) que não atenderia a ordem do magistrado.
No comunicado de hoje, a Starlink chamou a decisão de Moraes de "ilegal", mas afirmou que dará cumprimento à determinação e pedirá ao Supremo o desbloqueio de seus bens.
Um novo bombardeio russo, dessa vez contra a cidade de Lviv, no oeste da Ucrânia, matou sete pessoas. A informação foi dada pelo prefeito da cidade por meio do Telegram nesta quarta-feira, 4.
O ataque foi realizado um dia depois de um dos ataques mais mortais da querra, que matou pelo menos 51 pessoas na terça-feira, 3, na cidade de Poltava, no centro da Ucrânia. Na ocasião, o presidente ucraniano, Volodimir Zelensky, prometeu que o que chamou de "escória russa" prestará contas pelo ataque, enquanto as equipes de socorro continuavam trabalhando na remoção dos escombros. Já o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, condenou o "deplorável ataque" contra a cidade e prometer manter "o fornecimento dos sistemas de defesa aérea [a Kiev] e das capacidades que precisam para proteger seu país".
Marina Silva, é aguardada nesta quarta-feira, 3, na Comissão do Meio Ambiente do Senado para falar sobre a onda de queimadas e incêndios pelo país nas últimas semanas. O pedido da oitiva foi feito pela senadora Leila Barros (PDT-DF). No requerimento, a parlamentar afirma que “é fundamental que o Senado tenha clareza sobre o impacto dessas crises e sobre as medidas adotadas para mitigar esses efeitos”.
Na segunda-feira desta semana, a cidade de São Paulo foi coberta entre a manhã e a tarde por um grande volume de fumaça de queimadas ocorridas na Amazônia. O material particulado, que se desloca em massas de ar a grandes altitudes, chegou à capital paulista depois de viajar até a encosta dos Andes e voltar ao Brasil por circulação atmosférica que a empurrou de volta, entrando pelo Paraguai.