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Sri Lanka demite Strauss-Kahn do cargo de assessor

O novo governo do Sri Lanka rompeu relações com o ex-diretor-gerente do FMI, envolvido em vários escândalos sexuais


	Dominique Strauss-Kahn: governo do Sri Lanka pagou US$ 750 mil por consultoria para atrair investimentos estrangeiros
 (AFP)

Dominique Strauss-Kahn: governo do Sri Lanka pagou US$ 750 mil por consultoria para atrair investimentos estrangeiros (AFP)

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Da Redação

Publicado em 5 de fevereiro de 2015 às 16h03.

Colombo - O novo governo do Sri Lanka afirmou nesta quinta-feira que rompeu relações com ex-diretor-gerente do Fundo Monetário Internacional, Dominique Strauss-Kahn, envolvido em vários escândalos sexuais, depois de lhe pagar 750.000 dólares por uma consultoria para atrair investimentos estrangeiros.

O porta-voz oficial, Rajitha Senaratne, disse que o gabinete do governo decidiu prescindir dos serviços do economista, que está sendo julgado na França por crime sexual.

"O banco central do Sri Lanka contratou sem autorização a LSK and Partners, dirigida por Strauss-Kahn", explicou Senaratne à imprensa.

O porta-voz afirmou que a companhia do político e empresário recebeu 750.000 dólares, mas não esclareceu que trabalho realizou e se ainda haveria algum outro pagamento pendente.

"Nosso (novo) governo não considera necessários seus serviços", acrescentou Senaratne.

Strauss-Kahn é acusado de organizar uma rede de prostitutas para a celebração de orgias em Bruxelas, Paris e Washington.

O Sri Lanka não especificou se estas acusações são o motivo da demissão de Strauss-Kahn.

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