Mundo

Soldados ocupam emissora "CNNTürk" e cortam transmissão

A intervenção na emissora aconteceu menos de uma hora depois que a rede de televisão pública "TRT" restabeleceu seu funcionamento em Ancara.

Soldado durante ação militar na Turquia, definida como golpe pelo governo (Gokhan Tan/Stringer/Getty Images)

Soldado durante ação militar na Turquia, definida como golpe pelo governo (Gokhan Tan/Stringer/Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 15 de julho de 2016 às 22h36.

Um grupo de soldados golpistas ocupou neste sábado em Istambul as instalações da rede de televisão "CNNTürk", filiada à americana "CNN", e cortou sua transmissão.

Os militares também interromperam a programação do "Kanal D", que junto à "CNNTürk" pertence ao grupo de mídia Dogan, dono uma agência de notícias e vários jornais.

A intervenção na "CNNTürk" aconteceu às 3h40 (hora local; 21h30 de sexta-feira em Brasília), menos de uma hora depois que a rede de televisão pública "TRT" reestabeleceu seu funcionamento em Ancara após várias horas sob controle dos militares.

Nos últimos instantes antes do corte da transmissão foi possível escutar pelo menos um tiro, gritos e discussões, aparentemente entre empregados da emissora e os soldados. Um dos funcionários gritava: "Atire, você entrou na minha casa".

Segundo a emissora "360TV", milhares de pessoas se encontram a caminho das instalações da "CNNTÜRK", onde parece haver centenas de civis.

As emissoras turcas vêm informando há horas sobre a confusa situação na Turquia, onde um grupo de militares afirmou que tinha assumido o poder no país. O governo do partido islamita AKP e seus serviços de inteligência garantem ter acabado com a tentativa golpista.

Texto atualizado às 22h35

Acompanhe tudo sobre:ÁsiaCrise políticaEuropaTelevisãoTurquiaTV

Mais de Mundo

Argentina registra décimo mês consecutivo de superávit primário em outubro

Biden e Xi participam da cúpula da Apec em meio à expectativa pela nova era Trump

Scholz fala com Putin após 2 anos e pede que negocie para acabar com a guerra

Zelensky diz que a guerra na Ucrânia 'terminará mais cedo' com Trump na Presidência dos EUA