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Soldados do Iraque matam 27 membros do EI em Mossul

Ontem, as forças curdas "peshmergas" anunciaram o "sucesso" da primeira fase de uma ofensiva que começou no domingo, em Ninawa


	Iraque: os jihadistas usaram dois carros-bomba conduzidos por suicidas no ataque, que foram detonados pelas tropas iraquianas
 (Alaa Al-Marjani / Reuters)

Iraque: os jihadistas usaram dois carros-bomba conduzidos por suicidas no ataque, que foram detonados pelas tropas iraquianas (Alaa Al-Marjani / Reuters)

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Da Redação

Publicado em 31 de maio de 2016 às 09h56.

Mossul - Pelo menos 27 membros do grupo terrorista Estado Islâmico (EI) morreram nesta terça-feira em um ataque contra posições do Exército do Iraque na cidade de Mossul, capital da província de Ninawa, no norte do país.

O porta-voz do Comando de Operações para a Libertação de Ninawa, coronel Feras Sabri, informou à Agência Efe que soldados da 72ª Divisão do Exército entraram em confronto com integrantes do EI, depois deles terem atacado posições no distrito de Majmur.

Os jihadistas usaram dois carros-bomba conduzidos por suicidas no ataque, que foram detonados pelas tropas iraquianas antes de terem alcançado seus alvos. De acordo com o porta-voz, três soldados ficaram feridos nos enfrentamentos.

Ontem, as forças curdas "peshmergas" anunciaram o "sucesso" da primeira fase de uma ofensiva que começou no domingo, em Ninawa. Dessa forma, as tropas estão a 15 quilômetros de Mossul, principal reduto do EI no Iraque.

Após considerar como encerrada a primeira etapa da ofensiva, os "peshmergas", que entraram em combate com 3 mil homens e contam com o apoio aéreo da coalizão internacional, estão garantindo as posições de defesa no local, já prevendo contra-ataques do EI.

Atualmente, estão em andamento várias ofensivas militares das tropas iraquianas e curdas, apoiadas pela coalizão liderada pelos Estados Unidos, para expulsar o EI da província de Ninawa.

O objetivo é recuperar o controle de Mossul, capital da província e sob o controle do EI desde junho de 2014, quando o grupo terrorista declarou a formação de um califado nos territórios sob seu domínio no Iraque e na vizinha Síria.

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