Após ataque na base Fort Hood, no Texas, dois moradores da base, marido e mulher, aguardam do lado de fora (REUTERS/Austin American-Statesman/Deborah Cannon)
Da Redação
Publicado em 4 de abril de 2014 às 20h38.
Fort Hood - O tenente-general Mark Milley, oficial sênior da base de Fort Hood, no Estado norte-americano do Texas, disse que a condição mental do soldado que matou três pessoas e feriu outras 16 a tiros na quarta-feira não foi o "fator desencadeante direto" do ataque ocorrido no local. Segundo Milley, esse seria um aspecto subjacente.
O tenente-coronel destacou que uma discussão teria provocado a agressão. Autoridades descobriram, durante a investigação, que o soldado Ivan Lopez, de 34 anos, havia tido "uma altercação" na quarta-feira com colegas de sua unidade antes de efetuar os disparos.
Lopez, um motorista de caminhão do Exército, teve uma breve passagem pelo Iraque em 2011 e disse a equipes médicas que havia sofrido uma lesão cerebral traumática. Ele estava se submetendo a tratamento contra depressão e ansiedade, enquanto profissionais de saíde investigavam se estava sofrendo de síndrome de estresse pós-traumático, conforme oficiais da base.
O Exército informou, entretanto, que Lopez não se envolveu em qualquer combate no Iraque e tampouco havia demonstrado propensão à violência recentemente. Ele parece ter ficha limpa, sem ligações aparentes com organizações terroristas, mas oficiais militares ressaltaram que a investigação sobre o ataque ainda está em andamento. Fonte: Associated Press.