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Sociais-democratas exigem concessões de Merkel para acordo

Em congresso, 56% dos delegados votaram, no domingo, a favor de iniciar negociações formais sobre as bases de um plano fechado anteriormente

Merkel: Merkel e o líder do SPD, Martin Schulz, irão se encontrar nesta segunda-feira (Axel Schmidt/Reuters)

Merkel: Merkel e o líder do SPD, Martin Schulz, irão se encontrar nesta segunda-feira (Axel Schmidt/Reuters)

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Reuters

Publicado em 22 de janeiro de 2018 às 10h00.

Berlim - O Partido Social-Democrata da Alemanha (SPD) exigiu nesta segunda-feira concessões dos conservadores da chanceler Angela Merkel sobre imigração e assistência médica nas conversas de coalizão, que o partido de centro-esquerda aprovou em votação no fim de semana.

Em um congresso do SPD onde ficaram claras as divisões sobre a aliança proposta com os conservadores, 56 por cento dos delegados votaram, no domingo, a favor de iniciar negociações formais sobre as bases de um plano fechado anteriormente.

A margem foi mais estreita do que muitos analistas previram e colocou pressão sobre líderes do SPD para aperfeiçoarem o acordo inicial para satisfazer membros relutantes.

Merkel e o líder do SPD, Martin Schulz, irão se encontrar nesta segunda-feira e as conversas completas podem começar na terça-feira.

"Eu acho que os conservadores entenderam que o SPD precisa ser convencido", disse o secretário-geral do SPD, Lars Klingbeil, à emissora pública ARD.

Ele disse que o SPD quer acrescentar mudanças a um acordo sobre imigração que limita a mil por mês o número de pessoas que podem ser aceitas como refugiadas na Alemanha sob regras de reunião familiar.

O partido também espera por um compromisso sobre o "seguro do cidadão", que o SPD quer implementar no lugar dos atuais sistemas público e privado de saúde da Alemanha.

Alguns temem que caso líderes do SPD não consigam resolver tais questões essenciais, a base do partido irá rejeitar um acordo final.

Mirando um quarto mandato como chanceler, Merkel quer que o SPD concorde em retomar a "grande coalizão" que governou a maior potência econômica da Europa de 2013 a 2017.

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