Casa destruída por terremoto na Guatemala: o governante detalhou que 5.251 pessoas foram afetadas (REUTERS)
Da Redação
Publicado em 16 de novembro de 2012 às 09h27.
Cidade da Guatemala - O número de mortos pelo terremoto de ontem na Guatemala subiu para 52, enquanto 22 pessoas seguem desaparecidas e 1,2 milhões estão desabrigadas, segundo relatórios oficiais divulgados nesta quinta-feira.
O presidente da Guatemala, Otto Pérez Molina, ofereceu números atualizados e anunciou que decretou o "estado de calamidade" nos departamentos de San Marcos, Quetzaltenango, Quiché e Huehuetenango, os mais afetados pelo sismo de magnitude 7,2 na escala aberta de Richter.
A medida, que durará 30 dias e que proíbe as concentrações, a livre circulação, espetáculos públicos e porte de armas, permitirá ao governo atender de forma mais rápida a emergência causada pelo terremoto.
"Tristemente o número de falecidos aumentou", lamentou o líder em entrevista coletiva oferecida na sede da Coordenadora Nacional para a Redução de Desastres (Conred), no sul da capital guatemalteca.
O governante detalhou que 5.251 pessoas foram afetadas, outras 2.966 foram evacuadas de suas casas e apenas 762 se encontram em abrigos temporários. Além disso, 2.263 casas registram danos e muitas ficaram inabitáveis, assegurou Pérez Molina.
Acrescentou que mais de 1,2 milhões de pessoas em diferentes regiões do país foram afetadas pelo sismo devido a interrupções nos serviços de água potável, energia, comunicações e transporte.
Os serviços de socorro retomaram hoje os trabalhos de resgate nas áreas do noroeste da Guatemala devastadas pelo sismo, de intensidade V na escala de Mercalli, que vai de I ao XII.
O epicentro do terremoto, que também foi sentido com força em El Salvador e México, foi situado a 200 quilômetros ao sudoeste da capital guatemalteca, frente às praias de Champerico, no departamento sulista de Retalhuleu.