Mundo

Sobe para 50 o número de mortos em terremoto no Japão

Equipes de resgate buscam encontrar vítimas nos destroços

O terremoto de magnitude 7,5 que abalou a prefeitura de Ishikawa, na ilha principal de Honshu, desencadeou ondas de tsunami com mais de 1 metro de altura, provocou um grande incêndio e destruiu estradas (Divulgação: MasaoTaira/Getty Images)

O terremoto de magnitude 7,5 que abalou a prefeitura de Ishikawa, na ilha principal de Honshu, desencadeou ondas de tsunami com mais de 1 metro de altura, provocou um grande incêndio e destruiu estradas (Divulgação: MasaoTaira/Getty Images)

Publicado em 2 de janeiro de 2024 às 14h24.

Última atualização em 2 de janeiro de 2024 às 15h10.

Os socorristas japoneses enfrentaram o relógio e fortes tremores nesta terça-feira para encontrar sobreviventes do terremoto no Dia de Ano Novo que matou pelo menos 50 pessoas e causou destruição generalizada.

O terremoto de magnitude 7,5 que abalou a prefeitura de Ishikawa, na ilha principal de Honshu, desencadeou ondas de tsunami com mais de 1 metro de altura, provocou um grande incêndio e destruiu estradas.

Na Península de Noto, a destruição incluiu edifícios danificados pelo fogo, casas arrasadas, barcos de pesca afundados ou levados pela maré e rodovias atingidas por deslizamentos de terra.

Nesta terça-feira, 2, equipes de resgate continuam em busca de feridos. Segundo o governo japonês, cerca de mil militares estão trabalhando no socorro às vítimas.

O que se sabe sobre o terremoto

Nesta segunda-feira, 1º, o Japão descartou risco de grande tsunami no país. As autoridades emitiram alertas com ondas de até 5 metros para a Ishikawa. Mais tarde, o alerta foi reduzido ainda mais, com previsão de ondas de até 1 metro de altura.

A possibilidade de tsunami

Além do Japão, cidades costeiras da Coreia do Sul e do extremo oriente da Rússia também entraram em alerta para a possibilidade de tsunami. Na Coreia, a agência meteorológica do país pediu aos residentes ficarem atentos a possíveis mudanças no nível do mar.

Na Rússia, o Ministério de Situações de Emergência alertou para a possibilidade de tsunami nas áreas da Sakhalin, ilha do extremo oriente russo, e Vladivostok, importante cidade portuária.

As autoridades japonesas pediram à população que se abrigasse em locais seguros. "Todos os residentes devem se mudar imediatamente para áreas mais altas", apelou o canal de televisão nacional NHK. "Temos consciência de que suas casas e pertences são muito queridos para vocês, mas sua vida é mais importante do que qualquer outra coisa. Corram para as áreas mais altas possíveis", exortou o apresentador.

O posicionamento do Itamaraty

Sem brasileiros entre vítimas de terremoto no Japão, afirma Itamaraty

O Itamaraty divulgou nota oficial no início da tarde apontando que, até o momento, não há notícias de brasileiros mortos ou feridos entre as vítimas dos terremotos.

"O Itamaraty, por meio de sua embaixada em Tóquio e de seus consulados-gerais no Japão, está em contato com a comunidade brasileira no país e com autoridades locais", diz a publicação.

A pasta informa que os plantões consulares do Consulado-Geral em Nagóia (080-8255-2410) e em Tóquio (090-6949-5328) estão em funcionamento para atender cidadãos nacionais em situação de emergência. O plantão consular geral do Itamaraty também pode ser contatado por meio do telefone +55 (61) 98260-0610.

Na mesma nota, o governo expressou solidariedade à população japonesa e às vítimas, que ainda estão sendo registradas.

Acompanhe tudo sobre:TerremotosJapãoItamaraty

Mais de Mundo

Trump nomeia Robert Kennedy Jr. para liderar Departamento de Saúde

Cristina Kirchner perde aposentadoria vitalícia após condenação por corrupção

Justiça de Nova York multa a casa de leilões Sotheby's em R$ 36 milhões por fraude fiscal

Xi Jinping inaugura megaporto de US$ 1,3 bilhão no Peru