Mundo

Sobe para 43 o número de mortes por inundações na Tailândia

Mais de 1,6 milhão de pessoas foram afetadas pelas enchentes, que inundaram 1.170 estradas, 27 escolas e 18 templos

Inundações: as províncias mais afetadas são Nakhon Si Thammarat (Wirittipon Withandetsit/Reuters)

Inundações: as províncias mais afetadas são Nakhon Si Thammarat (Wirittipon Withandetsit/Reuters)

E

EFE

Publicado em 16 de janeiro de 2017 às 11h09.

Última atualização em 16 de janeiro de 2017 às 11h09.

Bangcoc - As graves inundações que afetam o sul da Tailândia desde o início de janeiro causaram pelo menos 43 mortes e danos em mais de 5,6 mil localidades em 12 províncias, informaram nesta segunda-feira fontes oficiais.

Mais de 1,6 milhão de pessoas foram afetadas pelas enchentes, que inundaram 1.170 estradas, 27 escolas e 18 templos, mesquitas e igrejas, segundo o último relatório do Departamento de Prevenção e Gestão de Desastres.

As províncias mais afetadas são Nakhon Si Thammarat, com 11 mortes, e Surat Thani, com 9.

O Departamento de Meteorologia da Tailândia previu que as precipitações vão continuar esta semana até a quarta-feira nas províncias do sul do país, onde as autoridades estão se preparando para o aumento das inundações e dos deslizamentos de terra.

Os meteorologistas também preveem ondas de até 3 metros no golfo da Tailândia, onde se encontram algumas das ilhas mais turísticas do país.

Pelo menos 4 mil soldados estão mobilizados nas províncias do sul do país para ajudar nos trabalhos de auxílio à população, sobretudo nas aldeias que ficaram isoladas devido às interdições de estradas e à ruptura de pontes.

As chuvas, que caem de maneira ininterrupta no sul do país desde o princípio de janeiro, acontecem em uma época tardia, já que o período das monções costuma terminar na região em novembro ou dezembro.

Acompanhe tudo sobre:ChuvasMortesTailândia

Mais de Mundo

'É engraçado que Biden não perdoou a si mesmo', diz Trump

Mais de 300 migrantes são detidos em 1º dia de operações sob mandato de Trump

Migrantes optam por pedir refúgio ao México após medidas drásticas de Trump

Guerra ou acordo comercial? Gestos de Trump indicam espaço para negociar com China, diz especialista