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Sobe para 33 os curdos e policiais mortos na Turquia

As forças de segurança turcas encontraram hoje 15 corpos de mulheres pertencentes ao Partido dos Trabalhadores do Curdistão e armadas com fuzis kalashnikov

O PKK, considerado terrorista pela UE e pelos Estados Unidos, nasceu em 1984 para exigir a independência dos 12 milhões de curdos que vivem na Turquia (Getty Images)

O PKK, considerado terrorista pela UE e pelos Estados Unidos, nasceu em 1984 para exigir a independência dos 12 milhões de curdos que vivem na Turquia (Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 24 de março de 2012 às 11h56.

Ancara - Ao todo 25 rebeldes curdos e oito agentes de segurança morreram nos últimos quatro dias no sudeste da Turquia, reduto da minoria curda, informaram neste sábado as autoridades turcas.

As forças de segurança turcas encontraram hoje 15 corpos de mulheres pertencentes ao Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK) e armadas com fuzis kalashnikov, depois dos combates das últimas horas em uma zona rural da província de Bitlis, informou o Ministério do Interior, citado pela agência turca 'Anadolu'.

No choque morreu também um guarda rural e ficaram feridos outros três integrantes desse corpo formado por curdos leais ao Estado turco.

O PKK conta com várias unidades compostas exclusivamente por mulheres, que também estão presentes na cúpula da organização guerrilheira.

As últimas informações da sexta-feira sobre esses combates, concluídos hoje, cifravam em nove os membros falecidos do PKK.

Em outro confronto, nos Montes Cudi, na província sudeste de Sirnak, na fronteira com o Iraque, os guerrilheiros do PKK mortos foram elevados de sete para dez, segundo a imprensa turca.

A operação em Cudi começou na quarta-feira e acabou ontem, depois que milicianos do PKK mataram sete policiais de uma unidade de operações especiais em um combate em uma zona montanhosa.

Durante a primavera na Turquia aumentam os enfrentamentos entre a guerrilha curda e as forças de segurança porque os milicianos do PKK abandonam as cavernas montanhosas nas quais costumam refugiar-se durante o inverno.

O PKK, considerado terrorista pela União Europeia e pelos Estados Unidos, nasceu em 1984 para exigir a independência dos 12 milhões de curdos que vivem na Turquia e, desde então, 45 mil pessoas morreram em confrontos armados e atentados.

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