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Sobe para 300 número de mortos em terremoto na Ásia

No Afeganistão, onde houve o epicentro do terremoto, segundo o balanço recente, há 76 mortos e 268 feridos


	Casas em ruínas após terremoto no Afeganistão: fontes locais também indicaram que 5.370 casas ficaram destruídas com o sismo
 (Reuters / Stringer)

Casas em ruínas após terremoto no Afeganistão: fontes locais também indicaram que 5.370 casas ficaram destruídas com o sismo (Reuters / Stringer)

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Da Redação

Publicado em 27 de outubro de 2015 às 10h53.

Os esforços das autoridades afegãs e paquistanesas centram-se hoje (27) nas operações de resgate e a entrega de ajuda humanitária depois do terramoto de ontem (26), que já causou pelo menos 300 mortos e 2 mil feridos nos dois países.

No Afeganistão, segundo o balanço mais recente do Governo, há 76 mortos e 268 feridos. Entretanto, as autoridades locais apontam para 94 mortos e 345 feridos em decorrência do tremor que, de acordo com o Instituto Geológico dos Estados Unidos, alcançou magnitude de 7,5 graus na escala de Richter.

O porta-voz do governo afegão, Javid Faisal, declarou à agência EFE que mais de 4 mil casas ficaram destruídas pelo terremoto, que ocorreu em Badakhshan, província no Nordeste do país e que faz fronteira com o Tajiquistão, a China e o Paquistão.

As províncias de Badakhshan, Takhar (nordeste), Baghlan (norte), Nuristan, Laghman, Nangarhar e Kunar (leste) são as mais afetadas.

Fontes locais também indicaram que 5.370 casas ficaram destruídas com o sismo, especialmente em Badakhshan – em que o seu governador em exercício, Waliullah Adib, referiu que há 2,7 mil casas destruídas – e Kunar.

Num comunicado pouco usual, os talibãs pediram hoje às organizações humanitárias e aos “países ricos” que não poupem na ajuda das vítimas do terramoto, muitas delas na zona sob seu controle ou em conflito com os rebeldes.

No Paquistão, as autoridades elevaram o número de mortos para 231 e 1.652 feridos e estão deslocando equipes de ajuda para as zonas mais afetadas, principalmente nas províncias de fronteira com o Afeganistão.

“Equipes médicas e de resgate chegaram já a algumas áreas afetadas, ainda que em muitas outras zonas não seja possível ter acesso devido às dificuldades no terreno”, explicou à EFE o porta-voz da Autoridade Nacional de Gestão de Desastres do Paquistão, Ahmed Kamal.

Segundo o porta-voz, o governo enviou até ao momento um helicóptero, um hospital móvel, 2 mil mantas e o mesmo número de tendas de campanha e esteiras para a província de Khyber Pakhtunkhwa, na fronteira com o Afeganistão e a mais afetada pelo tremor.

O porta-voz explicou que foi nessa província que houve o maior número de mortos, 184, além dos 1.456 feridos.

O primeiro-ministro paquistanês, Nawaz Sharif, viajou hoje para Shangla, no Noroeste, para conhecer a situação da população atingida pelo tremor de terra.

Na Índia, o terramoto deixou dois mortos e dois feridos no Noroeste do país em incidentes relacionados com o tremor.

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