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Sobem para 18 palestinos mortos por bombardeios de Israel

Bombardeios são a maior onda de violência na região desde outubro do ano passado

Ataques na Faixa de Gaza já deixaram 30 pessoas feridas desde sexta-feira (Abid Katib/Getty Images)

Ataques na Faixa de Gaza já deixaram 30 pessoas feridas desde sexta-feira (Abid Katib/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 12 de março de 2012 às 13h27.

Gaza - Um civil de 52 anos morreu em Gaza neste domingo em um novo ataque aéreo israelense, o que elevou para 18 o número de palestinos que perderam a vida desde sexta-feira na maior espiral de violência na região desde outubro, informaram fontes de hospitais.

O homem morreu em um bombardeio aéreo israelense no sudeste da Cidade de Gaza, detalhou o porta-voz dos serviços de emergência da faixa, Adham Abu Salmiya. O Exército israelense alegou estar investigando as informações.

Trata-se da terceira morte do dia na faixa, depois que um menino de 13 anos e um miliciano perderam a vida nesta madrugada em dois bombardeios aéreos.

O pequeno Ayub Amre Asalia foi atingido por um míssil israelense quando ia para a escola neste domingo - dia em que começa a semana escolar em Gaza - ao leste do campo de refugiados de Jabalya, no norte da faixa, informou a agência oficial palestina 'Wafa'.

Outras duas crianças, uma delas de 7 anos, ficaram feridas no bombardeio. Além disso, um miliciano de 24 anos e membro do braço armado dos Comitês Populares de Resistência morreu atingido por disparos no bairro Zeitoun da Cidade de Gaza, informou o porta-voz dos serviços de emergência na faixa, Adham Abu Salmiya.


O Exército israelense confirmou em comunicado ter atacado do ar 'um comando terrorista que estava na fase final de preparação para lançar foguetes contra Israel a partir do norte de Gaza e dois locais de lançamentos de foguetes' na mesma região.

Os bombardeios deste domingo elevaram a 18 o número de mortos palestinos - dois deles civis - e a 30 o de feridos - quatro deles em Israel - na maior espiral de violência em torno de Gaza desde outubro do ano passado.

Dez dos milicianos mortos pertencem às Brigadas Al Quds, braço armado da Jihad Islâmica, enquanto os seis restantes são dos Comitês Populares de Resistência.

Os quatro feridos em Israel - um deles em estado grave - são trabalhadores tailandeses que foram atingidos por um dos mais de 100 foguetes e bombas lançados pelos grupos armados de Gaza e que puseram todo o sul de Israel em estado de emergência.

A escalada de violência se iniciou na sexta-feira após o assassinato do secretário-geral dos Comitês Populares de Resistência, Zuhair al Qaisi, e de seu genro Mahmoud Hanani pelo Exército israelense no interior de Cidade de Gaza.

Israel argumenta que matou Qaisi porque preparava um atentado contra seu território a partir do Sinai. EFE

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