Autoridades indonésias elevaram nesta segunda-feira o número de mortos para 16 e o de feridos para 355 após o terremoto de 6,4 graus (Antara Foto/Ahmad Subaidi/Reuters)
EFE
Publicado em 30 de julho de 2018 às 09h25.
Jacarta - As autoridades indonésias elevaram nesta segunda-feira o número de mortos para 16 e o de feridos para 355 após o terremoto de 6,4 graus e as posteriores réplicas que atingiram ontem a turística ilha indonésia de Lombok e provocaram danos em cerca de 1.500 edifícios.
O porta-voz da Agência Nacional de Gestão de Desastres (BNPB), Sutopo Purwo Nugroho, indicou em entrevista coletiva que cerca de 5 mil pessoas tiveram que ser amparadas em refúgios por conta de danos em seus lares e por medo das mais de 120 réplicas registradas.
Uma das vítimas mortais é de nacionalidade malaia e as outras são indonésias que morreram com o desabamento de estruturas no norte e nordeste da ilha.
O terremoto ocorrido na manhã de domingo causou danos graves em sete escolas, cinco hospitais e 22 centros religiosos, embora não tenha afetado em geral as infraestruturas de estradas, eletricidade e telecomunicações.
O terremoto foi sentido também nas vizinhas ilhas de Bali, ao oeste de Lombok e principal destino turístico do país, e Sumbawa, ao leste do hipocentro.
A vítima mortal de nacionalidade malaia é uma mulher de 30 anos que morreu após o desabamento do edifício onde estava alojava e tinha previsto subir, junto a outros esportistas, o vulcão Rinjani.
Mais de 650 pessoas permanecem presas no vulcão ativo, entre elas pelo menos 150 estrangeiros, pelos acessos interrompidos por avalanches de terra e pelos danos em uma das pontas que servia de entrada na região
Sutopo indicou que as autoridades indonésias realizam as operações de evacuação hoje.