Médico em frente à paciente em quarentena na Coreia do Sul: um homem de 62 anos morreu neste domingo (REUTERS/Park Jung-ho/News)
Da Redação
Publicado em 15 de junho de 2015 às 06h33.
As autoridades da Coreia do Sul anunciaram neste domingo outra morte e sete novos casos de infecção pelo coronavírus MERS, que provocou até o momento a morte de 15 pessoas e obrigou a fechar um dos hospitais mais importantes do país.
Um homem de 62 anos morreu neste domingo, em Busan, segunda cidade do país.
A vítima se infectou no último dia 7, no hospital Samsung de Seul, um dos mais importantes do país, onde foram registrados 70 casos de infecção.
Três dos novos contágios ocorreram neste centro médico, segundo as autoridades, que decidiram suspender as atividades do hospital para tentar conter a epidemia.
Os sete novos casos fizeram o total de infectados no país subir para a 145.
A Coreia do Sul é o segundo país mais afetado pela epidemia depois da Arábia Saudita, onde o primeiro sul-coreano contraiu a doença em 20 de maio passado.
No reino saudita, mais de 950 pessoas foram contaminadas desde 2012 e, destas, 412 faleceram.
Na véspera, um sul-coreano foi internado de emergência em Bratislava, e foi colocado em isolamento por suspeita de contaminação pelo Mers, segundo informou o Hospital Universitário da capital eslovaca.
"É um cidadão da Coreia do Sul, de 38 anos. Ele sofre de diarreia, febre e lesões na pele", disse à AFP a porta-voz do estabelecimento, Petra Stano Matasovska.
O porta-voz do Ministério eslovaco da Saúde, Peter Bubla, confirmou que os resultados das análises serão divulgados nas próximas 24 horas.
Medidas preventivas foram adotadas no hotel de Zilina, onde ele estava hospedado, de acordo com o chefe dos Serviços de Saúde da região de Zilina (norte), Martin Kapasny.
A imprensa local noticiou que o homem é funcionário de uma empresa terceirizada pela montadora sul-coreana de automóveis KIA, baseada em Zilina. Ele teria chegado ao país em 3 de junho passado.
Ainda não existe tratamento para a doença, que registra, de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), uma taxa de mortalidade de 35%.