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Sobe para 14 o número de detidos por atentado contra Maduro

Promotor reiterou que "vários" envolvidos estão fora do país, como Julio Borges, apontado como autor "intelectual" e que está na Colômbia

Nicolás Maduro: no dia 4 de agosto, presidente interrompeu ato com a Guarda Nacional Bolivariana depois que drones com explosivos foram detonados nas proximidades do evento (Spencer Platt/Reuters)

Nicolás Maduro: no dia 4 de agosto, presidente interrompeu ato com a Guarda Nacional Bolivariana depois que drones com explosivos foram detonados nas proximidades do evento (Spencer Platt/Reuters)

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EFE

Publicado em 14 de agosto de 2018 às 15h56.

Caracas - O procurador-geral da Venezuela, Tarek Saab, informou nesta terça-feira que já são 14 os detidos, entre eles dois militares, pelo atentado realizado no começo do mês contra o presidente Nicolás Maduro, pelo qual 27 ordens de prisão foram emitidas com notificações de alerta vermelho a Interpol.

"Até o momento desta entrevista coletiva, 14 presos já foram apresentados e acusados pelo Ministério Público. Repito, apresentados e acusados nos tribunais 14 dos 34 envolvidos", disse Saab.

De acordo com ele, ontem foram apresentados o coronel Pedro Javier Zambrano Hernández, o general da Guarda Nacional Bolivariano Alejandro Pérez Gamez, o deputado Juan Requesens, Bryan de Jesús Oropeza Ruíz, Yanin Fabiana Pernía Coronel, Luis Alberto Guerra e José Gregorio Blanco.

Além disso, entre os dias 7 e 8 foram apresentados Juan Monasterios Venegas - a quem o governo acusa de "coordenar o ataque" -, Argenis Valero Ruíz, José Rivas Díaz, Yolmer Escalona Torrealba, Alberto Bracho Rosquez, José Estrada e Emilendris Benítez.

O promotor reiterou que "vários" envolvidos estão em outros lugares, como o deputado Julio Borges, apontado como o autor "intelectual" e que está na Colômbia, e alguns nos Estados Unidos, por isso o pedido de captura para a Interpol.

No dia 4 de agosto, Maduro interrompeu um ato com a Guarda Nacional Bolivariana (GNB) depois que drones com explosivos foram detonados nas proximidades do evento em que ele estava, segundo explicou o governo. Pela fracassada ação, o deputado Juan Requesens foi detido e, em um procedimento acelerado, perdeu a imunidade parlamentar, da mesma forma que o parlamentar Borges.

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