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Snowden quer ficar na Rússia até seguir para AL, diz ONG

O norte-americano se reuniu com representantes de 13 organizações não governamentais de direitos humanos na Rússia

Vice-diretora do Human Rights Watch, Tanya Lokshina, fala com jornalistas ao chegar no aeroporto Sheremetyevo, em Moscou: Snowden, que prestava serviços à da Agência Nacional de Segurança (NSA, na sigla em inglês), é acusado de violar a lei de espionagem norte-americana. (REUTERS/Tatyana Makeyeva)

Vice-diretora do Human Rights Watch, Tanya Lokshina, fala com jornalistas ao chegar no aeroporto Sheremetyevo, em Moscou: Snowden, que prestava serviços à da Agência Nacional de Segurança (NSA, na sigla em inglês), é acusado de violar a lei de espionagem norte-americana. (REUTERS/Tatyana Makeyeva)

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Da Redação

Publicado em 12 de julho de 2013 às 13h15.

Brasília – O consultor de informática Edward Snowden, que denunciou o esquema de espionagem dos Estados Unidos na internet, disse hoje (12) que quer permanecer, temporariamente, na Rússia até conseguir ir para a América Latina. Indiretamente, Snowden se referiu à Venezuela, que ofereceu asilo político a ele. O norte-americano se reuniu com representantes de 13 organizações não governamentais de direitos humanos na Rússia.

"Snowden quer ficar na Rússia até poder voar para a América Latina", disse a vice-chefe da organização não governamental (ONG) Human Rights Watch, Tatiana Lokchina. Segundo ela, Snowden pediu aos ativistas de direitos humanos que o ajudem a obter asilo. O norte-americano está em Moscou, em uma área de trânsito do aeroporto da cidade, desde o dia 23.

Snowden, cuja extradição é exigida pelos Estados Unidos, pediu asilo político ao governo da Rússia, mas recuou quando o presidente russo, Vladimir Putin, impôs como condição que ele deixasse de promover ações que "prejudicam os interesses dos nossos aliados".

Nos Estados Unidos, Snowden, que prestava serviços à da Agência Nacional de Segurança (NSA, na sigla em inglês), é acusado de violar a lei de espionagem norte-americana depois de filtrar programas secretos de vigilância de registros telefônicos e comunicações na internet a partir de agências do governo.

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