Os meios de comunicação canadenses reportaram em julho que um em cada cinco residentes de Ottawa, ou seja, cerca de 200.000 pessoas, são membros do Ashley Madison (Reprodução)
Da Redação
Publicado em 21 de agosto de 2015 às 16h36.
Usuários canadenses do site de encontros para adúlteros Ashley Madison entraram com uma demanda coletiva contra a picante página da internet, depois que os dados privados dos infiéis foram roubados por hackers moralistas e divulgados on-line.
A demanda alega que Avid Life Media (ALM), a empresa proprietária do Ashley Madison com sede em Toronto, foi incapaz de proteger a privacidade de "muitos milhares de canadenses" cujos nomes, endereços de e-mail, endereços postais e históricos de chat foram divulgados pelos hackers ao alcance de todos.
"Em muitos casos, os usuários pagaram uma taxa adicional ao site para que removesse todos os seus dados de usuário, e depois descobriram que esta informação permaneceu intacta e foi exposta", afirma um comunicado dos advogados.
"A vida é curta. Tenha uma aventura", afirma o slogan do site Ashley Madison. A página ajuda as pessoas que buscam ter relações extraconjugais a se conectarem.
O principal demandante neste caso, que foi representado ante a justiça pelo escritório Charney Lawyers and Sutts, Strosberg LLP, é um viúvo deficiente físico de Ottawa.
Seus advogados afirmaram que o viúvo se inscreveu no site "por um curto período de tempo para buscar companhia" depois de perder a esposa devido a um câncer.
Mas acrescentaram que seu cliente "nunca conheceu ninguém pessoalmente neste site".
Os meios de comunicação canadenses reportaram em julho que um em cada cinco residentes de Ottawa, ou seja, cerca de 200.000 pessoas, são membros do Ashley Madison. Ou seja, Ottawa é a cidade mais amigável para os infiéis no país.
Além disso, o jornal Toronto Star identificou nesta semana que, entre os milhões de dados divulgados publicamente, também foram vazados centenas de e-mails de membros do governo canadense.