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Sisi diz que realizará desejos e que evitará corrupção

O ex-chefe do Exército egípcio Abdel Fatah al Sisi disse que espera cumprir os desejos dos cidadãos e que montará sua equipe de governo baseado na transparência


	Abdel Fatah al-Sisi, ex-comandante do exército: "o povo me convocou e respondi"
 (Maxim Shemetov/AFP)

Abdel Fatah al-Sisi, ex-comandante do exército: "o povo me convocou e respondi" (Maxim Shemetov/AFP)

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Da Redação

Publicado em 23 de maio de 2014 às 14h46.

Cairo - O ex-chefe do Exército egípcio Abdel Fatah al Sisi disse nesta sexta-feira que espera cumprir os desejos dos cidadãos e que montará sua equipe de governo baseado em transparência e competência para evitar a corrupção.

Sisi participou de uma entrevista coletiva retransmitida em alguns canais privados às 13h (de Brasília).

No último dia de campanha, o candidato à presidência ressaltou que, caso seja eleito no pleito que acontece na próxima segunda e terça-feira, "vai realizar os desejos dos egípcios".

Desde que anunciou sua candidatura, em março, contou que "cada vez que recebe uma delegação sua consciência aumenta de que a missão no futuro será grande".

"Não me importam os resultados, o povo me convocou e respondi (ao pedido)", destacou.

Ele se mostrou favorável a formar a consciência do povo, e de educá-lo, além de fomentar a participação da mulher na sociedade.

Sobre os influentes empresários que investiram recursos em sua candidatura de maneira extra-oficial, Sisi afirmou que "não ganharão nada dele".

A equipe de governo será montada, disse, escolhendo pessoas "transparentes e competentes" para evitar a corrupção ao seu redor.

Embora não tenha aparecido em nenhum ato público durante a campanha por questões de segurança, Sisi concedeu algumas entrevistas, nas quais prometeu restabelecer a segurança e a estabilidade no país.

O ex-militar, claro favorito por seu protagonismo no golpe militar de 3 de julho do ano passado que derrubou o presidente islamita Mohamed Mursi, também disse que acabará com a Irmandade Muçulmana, perseguidos atualmente pelas autoridades interinas e declarada "grupo terrorista".

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