Mundo

Sírios protestam contra sanções da Liga Árabe

A liga aprovou no domingo sanções econômicas severas contra o país para obrigar o regime a acabar com a violenta repressão a opositores

No centro da capital, os manifestantes agitavam bandeiras e retratos de Assad, ao som de canções patrióticas
 (Louai Beshara/AFP)

No centro da capital, os manifestantes agitavam bandeiras e retratos de Assad, ao som de canções patrióticas (Louai Beshara/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 28 de novembro de 2011 às 10h00.

Damasco - Dezenas de milhares de pessoas se reuniram nesta segunda-feira em Damasco para criticar as sanções impostas no domingo pela Liga Árabe ao regime sírio de Bashar al-Assad.

Na Praça Sabaa Bahrat, no centro da capital, os manifestantes agitavam bandeiras e retratos de Assad, ao som de canções patrióticas.

A Liga Árabe aprovou no domingo sanções econômicas severas contra a Síria para obrigar o regime a acabar com a violenta repressão da revolta contra o regime de Asad, que já dura mais de oito meses.

Até o momento, as autoridades não reagiram oficialmente ao anúncio das sanções, mas o ministro das Relações Exteriores, Walid Muallem, dará uma entrevista coletiva ainda nesta segunda-feira.

Pela primeira vez, a Liga Árabe adota sanções econômicas desta magnitude contra um de seus membros.

As sanções incluem o congelamento das transações comerciais com o governo sírio e das contas bancárias do governo nos países árabes, a suspenssão dos voos entre os países árabes e a Síria, e a proibição de viagens aos países árabes para autoridades que ainda não foram identificadas.

Apesar do anúncio das sanções, a repressão continuou no domingo na Síria e deixou 23 mortos.

Acompanhe tudo sobre:PolíticaPolítica no BrasilProtestosSíria

Mais de Mundo

'É engraçado que Biden não perdoou a si mesmo', diz Trump

Mais de 300 migrantes são detidos em 1º dia de operações sob mandato de Trump

Migrantes optam por pedir refúgio ao México após medidas drásticas de Trump

Guerra ou acordo comercial? Gestos de Trump indicam espaço para negociar com China, diz especialista