Destruição de armas químicas sírias: missão agradeceu cooperação das autoridades sírias (AFP)
Da Redação
Publicado em 23 de junho de 2014 às 14h53.
Damasco - As últimas armas químicas declaradas pelo regime do presidente da Síria, Bashar al-Assad, deixaram nesta segunda-feira o território do país como parte do acordo para destruir seu arsenal, informaram as autoridades sírias e a missão internacional encarregada de supervisionar esta operação.
A televisão oficial síria, com base em uma fonte do Ministério das Relações Exteriores, assegurou que a última carga de armas químicas foi retirada hoje do país.
A fonte destacou que esta conquista demonstra o compromisso da Síria, mesmo com "as difíceis condições de segurança e os desafios que os ataques terroristas representam contra a nação síria e seu povo".
A fonte manifestou sua esperança de que este "êxito" da Síria e da missão conjunta da ONU e da Organização para a Proibição de Armas Químicas (OPAQ) possa abrir caminho para pedir à comunidade internacional exigir de Israel uma adesão aos tratados contra a proliferação de armamento de destruição em massa.
Em comunicado, a diretora da missão conjunta da ONU e da OPAQ, Sigrid Kaag, confirmou a saída para sua posterior destruição do último rodízio de armas químicas da Síria, que supunha 7,2% do total declarado pelas autoridades.
A missão da ONU e da OPAQ lembrou que o governo sírio também desfez todas suas equipes para produzir este tipo de armas, assim como muitos edifícios vinculados ao seu programa químico.
"A exceção de doze instalações de produção que estão esperando uma decisão do Conselho Executivo da OPAQ, tudo que foi declarado no programa de armas químicas sírias foi eliminado em um calendário sem precedentes e em condições desafiantes únicas", afirmou.
A missão agradeceu a "cooperação construtiva" das autoridades sírias ao longo deste processo e aos países que respaldaram e forneceram recursos para eliminar as armas químicas.