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Síria retoma poços de petróleo e campos de gás em Raqqa

Segundo autoridades, os soldados recuperaram o controle de 15 poços de petróleo e de um campo de gás ao leste da área de Dabisian

Petróleo: as jazidas eram controladas pelo grupo Estado Islâmico (John Moore/Getty Images)

Petróleo: as jazidas eram controladas pelo grupo Estado Islâmico (John Moore/Getty Images)

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EFE

Publicado em 19 de julho de 2017 às 14h29.

Beirute - O exército da Síria retomou nesta quarta-feira o controle de vários poços de petróleo e de uma jazida de gás no sul da província nordeste de Raqqa, após combates contra o grupo terrorista Estado Islâmico (EI).

A agência de notícias oficial síria "Sana" detalhou que os soldados recuperaram o controle de 15 poços de petróleo e de um campo de gás ao leste da área de Dabisian, e cerca de dez quilômetros de duas estações de bombeamento.

Além disso, as forças governamentais sírias dominaram a cidade de Wasad al Ramilan, no sul de Raqqa.

A agência acrescentou que a força aérea síria intensificou os bombardeios contra os movimentos dos jihadistas no sul de Raqqa, e atingiu os arredores da cidade de Zamla e Al Maadan, onde matou um número indeterminado de terroristas e destruiu seus veículos e equipamentos.

Por outro lado, o Observatório Sírio de Direitos Humanos destacou que está sendo travada uma batalha intensa entre o EI e as forças governamentais sírias nas províncias vizinhas de Homs e de Hama.

Esta fonte afirmou que pelo menos 40 soldados leais ao governo de Damasco, tantos sírios como estrangeiros, morreram nesses enfrentamentos, nos quais também morreram pelo menos 29 extremistas.

O Observatório detalhou que os choques acontecem em áreas desérticas próximas às cidades de Al Sujna e Palmira, em Homs, bem como no leste de Hama, nas proximidades da cidade de Al Salamiya.

Estas operações coincidem com a ofensiva das Forças da Síria Democrática (FSD), uma aliança armada liderada por milícias curdas e apoiadas pelos Estados Unidos, à cidade de Raqqa, capital do califado autoproclamado pelo EI em 2014.

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