Civis deixam a cidade sitiada de Homs: desde sexta-feira, 1.151 civis, a maioria mulheres, crianças e idosos, foram retirados da terceira maior cidade da Síria (Bassel Tawil/AFP)
Da Redação
Publicado em 11 de fevereiro de 2014 às 16h09.
Beirute - O governo sírio permitiu nesta terça-feira que mais de uma centena de homens deixasse as áreas mantidas pelos rebeldes na cidade sitiada de Homs após terem sido eliminadas qualquer suspeita de ligação entre eles e os rebeldes, informou a imprensa estatal.
Grupos de ajuda estão trabalhando com rapidez para aproveitar a extensão no prazo do cessar-fogo, que entrou em vigor na sexta-feira, e retirar o máximo de pessoas possível da cidade.
Em Genebra, o governo e os líderes da oposição se encontraram para outra rodada de negociações presenciais sobre como acabar com a guerra civil no país.
De acordo com a TV estatal o governador de Homs, Talal Barrazi, disse que 111 homens, com idade entre 16 e 54 anos, deixaram a cidade durante o cessar-fogo na segunda-feira.
"Os homens foram liberados após terem se apresentado às autoridades", afirmou o governador.
Antes das retiradas começarem, as autoridades disseram que homens armados que se rendessem e renunciassem à violência teriam permissão para voltar à vida normal.
Desde sexta-feira, 1.151 civis, a maioria mulheres, crianças e idosos, foram retirados da terceira maior cidade da Síria. Homs está sob o cerco do governo há mais de um ano.
O chefe das operações do Crescente Vermelho em Damasco, Khaled Erksoussi, que está acompanhando as retiradas em Homs, disse que as pessoas que estão deixando a cidade fazem check up de saúde, recebem alimentos e algum dinheiro para o transporte até à cidade de sua escolha dentro da Síria.
A maioria das pessoas prefere permanecer com parentes em outras partes de Homs, e para os que não têm para onde ir o Crescente Vermelho montou uma série de abrigos em partes seguras da cidade. Fonte: Associated Press.