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Após cessar-fogo, oficiais se reúnem para negociar paz na Síria

Representantes dos dois lados do conflito estão em Genebra para conversar sobre acordo pacífico

Iraque: afirmou ter derrotado as tropas do Estado Islâmico na cidade de Mossul

Iraque: afirmou ter derrotado as tropas do Estado Islâmico na cidade de Mossul

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Da Redação

Publicado em 10 de julho de 2017 às 06h26.

Última atualização em 10 de julho de 2017 às 08h39.

Acontece hoje em Genebra a sétima rodada de negociações para chegar à paz na Síria. Depois que os Estados Unidos e a Rússia acertaram um cessar-fogo na região sudoeste do país, espera-se que os acordos cheguem ao restante do país. Firmado na sexta-feira, com a conversa entre os presidentes Vladimir Putin e Donald Trump no encontro do G20, o cessar-fogo, que entrou em vigor ao meia-dia de ontem, horário de Damasco, ainda estava de pé na noite de domingo — algo raro numa região conhecida por passar por cima dos acordos.

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“O cessar-fogo na Síria parece estar durando. Muitas vidas podem ser salvas… Bom. Agora é hora de seguir em frente, e continuar trabalhando construtivamente com a Rússia”, escreveu Trump em sua conta no Twitter. Embora o acordo firmado no G20 não tenha contado com a participação do governo Bashar al-Assad, cuja família está há quase 50 anos no poder, tampouco dos rebeldes que lutam para retirá-lo, Rússia e Estados Unidos são dois agentes diretamente envolvidos no conflito sírio, que já dura seis anos. A Rússia tem lançado esforços para manter al-Assad no poder, enquanto que os Estados Unidos apoiam os rebeldes, que também combatem o grupo terrorista Estado Islâmico.

Hoje, em Genebra, representantes dos dois lados do conflito estarão presentes. Segundo oficiais da Síria informaram à agência Reuters, Damasco está aberta a qualquer medida que possa pavimentar o caminho para uma solução pacífica.

Neste domingo, o exército do Iraque afirmou ter derrotado, depois de nove meses de um batalha, as tropas do Estado Islâmico na cidade iraquiana de Mossul, a maior controlada pelo grupo terrorista, tanto na Síria quanto no Iraque. O grupo também está à beira de perder a cidade de Raqqa, na Síria, cercada pelo exército curdo, com apoio americano. A guerra síria já deixou 400.000 mortos e quase 5 milhões de desabrigados.

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