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Sindicato francês pede mais greves para combater reforma de Macron

O presidente afirmou que as mudanças nas regras para a aposentadoria no país vão acontecer mesmo com os protestos

Macron: líder francês mantém reforma previdenciária apesar de greves (Ludovic Marin/Reuters)

Macron: líder francês mantém reforma previdenciária apesar de greves (Ludovic Marin/Reuters)

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Reuters

Publicado em 1 de janeiro de 2020 às 11h33.

Paris - O sindicato francês linha dura CGT pediu nesta quarta-feira mais greves na França este mês, depois que o presidente Emmanuel Macron prometeu avançar com uma reforma do sistema previdenciário após semanas de greves por sindicatos em todo o país.

Macron disse em um discurso tradicional na véspera de Ano Novo na terça-feira que espera que seu governo encontre rapidamente um compromisso com os sindicatos sobre a reforma, mas sem se afastar dos princípios estabelecidos pelos ministros.

Os sindicatos estão tentando forçar o ex-banqueiro de investimentos a abandonar sua reforma do sistema de pensões da França com greves em todo o país desde 5 de dezembro que prejudicaram o transporte público.

"Fiquei com a impressão de ter ouvido essas palavras mil vezes", disse Philippe Martinez, chefe do sindicato CGT, à televisão BFM sobre o discurso de Macron.

"Ainda não vejo nada de novo na posição do governo. O sinal de alarme precisa ser mais alto, precisamos de greves em todos os lugares", afirmou Martinez.

Martinez disse que sua organização participaria de uma reunião entre sindicatos e o governo em 7 de janeiro.

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