Mundo

Sharapova é flagrada no antidoping no Aberto da Austrália

Tenista revelou que recebeu uma carta da Federação Internacional de Tênis a notificando sobre o doping


	Maria Sharapova: a tenista não fugiu da responsabilidade pelo incidente e admitiu ter utilizado a substância proibida Mildronato
 (Clive Mason/Getty Images)

Maria Sharapova: a tenista não fugiu da responsabilidade pelo incidente e admitiu ter utilizado a substância proibida Mildronato (Clive Mason/Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 7 de março de 2016 às 18h10.

Los Angeles - A russa Maria Sharapova gerou frenesi no mundo do tênis ao convocar entrevista coletiva para esta segunda-feira.

Até a aposentadoria da número 7 do mundo foi cogitada, mas ela encerrou o mistério durante a tarde ao revelar que foi flagrada no exame antidoping quando disputou o Aberto da Austrália, em janeiro.

Sharapova revelou que recebeu uma carta da Federação Internacional de Tênis (ITF, na sigla em inglês) a notificando sobre o doping.

O Aberto da Austrália, aliás, marcou a última aparição da tenista em quadra, uma vez que ela vem sofrendo com diversas lesões na atual temporada.

A tenista não fugiu da responsabilidade pelo incidente e admitiu ter utilizado a substância proibida Mildronato, um moderador metabólico.

Sharapova, no entanto, garantiu que fazia uso do elemento já há um longo período e que não sabia que ele havia sido proibido recentemente. A WTA ainda não se manifestou sobre o caso ou uma possível punição.

"Eu assumo toda a responsabilidade. É meu corpo e sou responsável pelo que coloco e deixo colocarem nele. A primeira vez que tomei isso foi em 2006. Foi por indicação médica. Tenho deficiência em absorver magnésio e tenho feito uso por necessidade. Em janeiro, as regras mudaram, a substância foi proibida e eu não sabia", alegou.

Sharapova se firmou como uma das principais tenistas do século XXI e iniciou uma vitoriosa trajetória bastante cedo, já que faturou seu primeiro título aos 16 anos, em 2003, em Tóquio.

O primeiro Grand Slam veio um ano depois, em Wimbledon. No total, já são 35 títulos de simples no circuito da WTA, sendo cinco em torneios de Grand Slam.

Acompanhe tudo sobre:ÁsiaDopingEsportesEuropaMulheresOlimpíada 2016OlimpíadasRússiaTênis (calçado)

Mais de Mundo

À espera de Trump, um G20 dividido busca o diálogo no Rio de Janeiro

Milei chama vitória de Trump de 'maior retorno' da história

RFK Jr promete reformular FDA e sinaliza confronto com a indústria farmacêutica

Trump nomeia Robert Kennedy Jr. para liderar Departamento de Saúde