Mundo

OFL, da Odebrecht, emitirá US$ 1 bi em notas seniores

Para Fitch, operação tem rating BBB-; já Moody’s atribuiu a nota Baa3

Grupo Odebrecht: empresa usará os recursos da emissão para finalidades corporativas gerais (Sergio Castro)

Grupo Odebrecht: empresa usará os recursos da emissão para finalidades corporativas gerais (Sergio Castro)

DR

Da Redação

Publicado em 22 de junho de 2012 às 16h24.

São Paulo – O OFL, subsidiária da Odebrecht emitirá 1 bilhão de dólares em notas seniores que serão garantidas pela Construtora Norberto Odebrecht . Serão 600 milhões de dólares em notas sem garantia de ativos reais com vencimento em 2022 e 400 milhões de dólares com vencimento 2042.

A empresa pretende usar os recursos da emissão para finalidades corporativas gerais, como gerenciamento de dívidas e investimentos. O foco será nas subsidiárias OPI e Odebrecht Energia entre 2012 e 2014, para financiar projetos em infraestrutura, e na recompra da totalidade das notas com vencimento em 2017.

Tanto a Fitch quanto a Moody’s classificaram a operação.

“Os ratings se baseiam na expectativa de que a empresa continuará mantendo uma estrutura de capital conservadora e forte liquidez, à medida que desenvolve seus projetos. O aumento de alavancagem para apoiar investimentos na OPI e na Odebrecht Energia foi incorporado aos ratings”, disse a agência de classificação de risco, em nota. O rating atribuído foi BBB- estável.

Quanto à Moody’s, foi atribuído o rating Baa3, com perspectiva estável. “Essa perspectiva reflete nossa opinião de que a CNO manterá uma administração de risco eficiente e uma política financeira prudente suportando uma liquidez saudável”, explica, “A empresa tem uma política financeira conservadora que se traduz em fortes indicadores de cobertura de dívida em comparação com outras empresas globais do setor com ratings mais elevados.”

Acompanhe tudo sobre:Agências de ratingEmpresasEmpresas brasileirasFitchMercado financeiroMoody'sNovonor (ex-Odebrecht)Rating

Mais de Mundo

Em fórum com Trump, Milei defende nova aliança política, comercial e militar com EUA

À espera de Trump, um G20 dividido busca o diálogo no Rio de Janeiro

Milei chama vitória de Trump de 'maior retorno' da história

RFK Jr promete reformular FDA e sinaliza confronto com a indústria farmacêutica