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Serviço de emergência atende 56 palestinos feridos em protestos em Gaza

Manifestaram se aproximaram da fronteira com Israel nesta sexta (18) para protestar contra a morte de 110 pessoas desde 30 de março

Centro Médico Al Hussein: 20 dos 56 feridos foram baleados pelas tropas israelenses, Segundo fontes do sistema médico palestino (Muhammad Hamed/Reuters)

Centro Médico Al Hussein: 20 dos 56 feridos foram baleados pelas tropas israelenses, Segundo fontes do sistema médico palestino (Muhammad Hamed/Reuters)

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EFE

Publicado em 18 de maio de 2018 às 17h57.

Jerusalém - O sistema de atendimento de urgência de Gaza atendeu nesta sexta-feira 56 pessoas que foram feridas pelas tropas de Israel em manifestações na fronteira da faixa com o país.

Centenas de pessoas se aproximaram da fronteira hoje, a primeira sexta-feira do Ramadã, para protestar contra a morte de 110 palestinos desde o último dia 30 de março, quando começou a atual campanha de manifestações na Faixa de Gaza.

Segundo fontes do sistema médico palestino, 20 dos 56 feridos foram baleados pelas tropas israelenses. Os demais foram afetados pelas bombas de gás lacrimogêneo lançadas pelos agentes.

"Cerca de mil arruaceiros estão se reunindo agora em cinco localizações ao longo do muro de segurança de Gaza. Outras centenas de manifestantes estão dentro da faixa", disse o Exército de Israel em nota, afirmando que os palestinos estavam lançando pedras nos agentes e queimando pneus perto da fronteira.

"Os agentes do Exército estão respondendo com meios de disperção de massas, usando rodadas seletivas de fogo real e operando de acordo com as regras de combate", completou o comunicado.

O porta-voz do Ministério da Saúde em Gaza, Ashraf al Qedra, disse que o fotógrafo palestino Basam Masoud ficou levemente ferido pelo impacto de uma granada de fumaça enquanto trabalhava nos protestos no leste de Khan Yunis, no leste de Gaza.

A tensão na região cresceu desde o início da chamada Grande Marcha do Retorno e contra a mudança da embaixada dos Estados Unidos de Tel Aviv para Jerusalém.

Israel afirma que os protestos não foram pacíficos, mas sim "distúrbios orquestrados" pelo Hamas para pular o muro de separação e entrar no território do país para cometer ataques. Segundo o governo israelense, 24 dos 60 palestinos mortos na segunda-feira eram "terroristas com antecedentes documentados".

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