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Da Redação
Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h44.
São Paulo - O candidato do PSDB à Presidência da República, José Serra, disse ontem, em entrevista a Miriam Leitão, no canal a cabo GloboNews, que "o Banco Central vai ficar como está", caso ele seja o próximo presidente da República.
Afirmou, também, que uma preocupação imediata, se eleito, será "estatizar o Estado" - que segundo ele, foi privatizado e entregue a partidos e aliados do atual governo. Como exemplo, afirmou que os Correios "estão sendo destruídos pelo loteamento partidário".
Na questão do BC, o candidato tucano disse que ele só ficou independente, durante o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, "porque o (Henrique) Meirelles tinha um processo que poderia lhe trazer condenações e o Lula, para protegê-lo, deu-lhe status de ministro, para que isso só transitasse pelo STF". E arrematou: "Não foi nenhuma teoria econômica por trás disso."
Questionado sobre como enfrentar a candidata de um governo que vai muito bem na economia, afirmou que "às vezes a economia aponta pra um lado, depois para outro". E lembrou que Bill Clinton não conseguiu fazer seu sucessor, nos Estados Unidos, "mesmo em um momento em que ele era bem avaliado e quando a economia do país estava bombando". As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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