Na reta final da campanha, ele pediu também aos militantes que peguem listas de e-mail e telefone e liguem para pedir votos (.)
Da Redação
Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h47.
São Paulo - O candidato do PSDB à Presidência da República, José Serra, fez duras críticas hoje (13), em reunião com prefeitos, em Tatuí, ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Ele disse que pretende ser presidente para recuperar o atraso nas áreas de saúde, educação e infraestrutura. "Vamos governar o Brasil pensando numa economia forte para recuperar o atraso", disse, citando os portos obsoletos e os aeroportos congestionados.
O evento reuniu 34 prefeitos da região, em ato de apoio à candidatura do tucano Aloysio Nunes ao Senado. Serra encerrou a série de discursos criticando o governo Lula que, segundo ele, copiou o projeto de saúde conhecido como AME (Ambulatório Médico de Especialidades) do governo paulista.
"Temos na capital 130 AME, mais do que os do governo federal e do Rio de Janeiro juntos." De acordo com candidato tucano, o Bolsa Família do governo Lula foi copiado do Bolsa Escola criado pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. Ele também criticou o que chamou de "manipulação de dados" do governo federal. "Dizem que criaram tantos empregos, mas nós criamos, em 2008, um ano de crise, um milhão de empregos em São Paulo."
Serra criticou ainda a política de repasses do governo federal que, segundo ele, estrangula os municípios. O candidato disse que acredita na vitória e pediu "mobilização total" aos prefeitos, citados nominalmente - ele chamou o anfitrião, Luiz Gonzaga Vieira (PSDB) de prefeito "ponta firme".
Na reta final da campanha e em clima de comício, ele pediu também aos militantes que peguem listas de e-mail e telefone e liguem para pedir votos. "Vamos conversar com todo mundo, mostrar que está mais preparado para dirigir o País e o Estado de São Paulo."
O candidato ao governo de São Paulo, Geraldo Alckmin, também presente no evento, endossou as críticas ao governo federal. "A saúde andou para trás nesse governo. O custo está ficando nas costas do Estado e das prefeituras." Segundo ele, o tráfico de drogas, um dos grandes problemas do País, resulta da omissão do governo federal no policiamento das fronteiras.
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