Cena de crime: é possível descobrir mais vítimas, segundo chefe de polícia (David Calvert/AFP)
Da Redação
Publicado em 21 de outubro de 2014 às 12h29.
Washington - A investigação da morte de uma prostituta em Hammond, no estado de Indiana, nos Estados Unidos, levou à prisão de um homem que a polícia acredita ser um assassino em série que teria matado pelo menos sete mulheres em duas décadas, publicou nesta terça-feira a imprensa local.
Darren Deon Vann, de 43 anos e com antecedentes por agressão sexual no Texas, foi detido no sábado, um dia depois de Afrika Hardy, uma prostituta de 19 anos, ser encontrada morta em um motel de estrada de Hammond, e confessou ser o autor do crime.
Vann vive na vizinha cidade de Gary, a 40 quilômetros de Chicago, onde foram encontrados outros seis corpos em casas abandonadas que o assassino apontou à polícia.
Todas as vítimas são mulheres, com idades que variavam entre 19 e 36 anos e moradoras da região.
Pelo menos duas, incluída Hardy, foram estranguladas.
"É possível que a investigação leve a descoberta de mais vítimas", admitiu ontem o chefe da polícia de Hammond, John Doughty, em entrevista coletiva.
As autoridades esperam novidades sobre este caso à medida que se desenvolva o depoimento de Vann, mas a polícia suspeita que ele possa estar cometendo crimes semelhantes há pelo menos 20 anos.
Ainda não se sabe se havia alguma relação prévia entre Vann e suas vítimas, mas a polícia confirmou que pelo menos três corpos foram encontrados na mesma casa abandonada.
O suposto serial killer foi descoberto através do site em que contratou os serviços de Hardy.