Mundo

Senador dos EUA Marco Rubio visita Colômbia para ajudar Venezuela

Rubio disse que se encontrará com autoridades colombianas que lideram o esforço para armazenar ajuda humanitária na fronteira

O senador republicano de origem hispânica Marco Rubio (Nicholas Kamm/AFP)

O senador republicano de origem hispânica Marco Rubio (Nicholas Kamm/AFP)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 17 de fevereiro de 2019 às 16h05.

Última atualização em 17 de fevereiro de 2019 às 16h07.

Cúcuta - Como parte do compromisso dos Estados Unidos de fazer com que ajuda humanitária chegue à Venezuela, o senador norte-americano Marco Rubio visitou neste domingo instalações na Colômbia onde se acumulam suprimentos médicos, remédios e alimentos que devem ser transferidos para a Venezuela em 23 de fevereiro.

Rubio, um crítico ferrenho do governo do presidente venezuelano Nicolás Maduro, disse no Twitter que se encontrará com autoridades colombianas que lideram o esforço para armazenar ajuda humanitária na fronteira e "prepará-la para entrega às pessoas que sofrem na Venezuela".

O chefe da Assembleia Nacional da Venezuela, Juan Guaidó, pediu ajuda para aliviar a grave escassez de medicamentos e alimentos que assola os venezuelanos, enquanto Maduro nega que haja uma emergência humanitária na Venezuela.

Rubió acrescentou neste domingo que "chegará uma grande quantidade de ajuda humanitária para a Venezuela". Na véspera, três aviões da Força Aérea dos EUA chegaram à cidade colombiana de Cúcuta, onde um dos quatro centros internacionais de coleta foi inaugurado com o apoio de Estados Unidos, Colômbia, Brasil e outros países.

Guaidó, que em janeiro declarou-se presidente interino em oposição a Maduro, disse que no dia 23 de fevereiro a ajuda humanitária internacional começará a entrar no país e haverá comícios nas principais cidades venezuelanas para recebê-la. Além de Cúcuta, há centros de coleta de ajuda humanitária em Roraima, na ilha de Curaçao e em Miami.

Maduro, que tem o apoio da liderança militar, disse que não permitirá a entrada de remessas de alimentos e remédios, argumentando que as autorizações sanitárias correspondentes não foram solicitadas e que as autoridades têm informações de que os produtos estão contaminados e são cancerígenos. O governo venezuelano não apresentou nenhuma evidência para apoiar suas alegações. Fonte: Associated Press.

Acompanhe tudo sobre:ColômbiaJuan GuaidóNicolás MaduroVenezuela

Mais de Mundo

Justiça da Bolívia retira Evo Morales da chefia do partido governista após quase 3 décadas

Aerolineas Argentinas fecha acordo com sindicatos após meses de conflito

Agricultores franceses jogam esterco em prédio em ação contra acordo com Mercosul

Em fórum com Trump, Milei defende nova aliança política, comercial e militar com EUA