Mundo

Senado russo aprova lei que proíbe adoção por americanos

Proibição faz parte de uma norma em represália a lei aprovada pelos EUA que impõe restrições a funcionários russos pela morte do advogado Sergei Magnitski


	 

	Lei agora espera apenas a promulgação do presidente, Vladimir Putin, para sua entrada em vigor no dia 1º de janeiro
 (©AFP / Alexei Nikolsky)

  Lei agora espera apenas a promulgação do presidente, Vladimir Putin, para sua entrada em vigor no dia 1º de janeiro (©AFP / Alexei Nikolsky)

DR

Da Redação

Publicado em 26 de dezembro de 2012 às 09h38.

Moscou - O Senado da Rússia aprovou nesta quarta-feira por unanimidade uma lei que proíbe a adoção de crianças russas por parte de famílias dos Estados Unidos, e que foi criticada por vários ministros do governo.

A proibição, que recebeu o voto de 143 senadores, faz parte de uma norma em represália à 'Lei Magnitski' aprovada pelos EUA e que impõe restrições a funcionários russos pela morte, em prisão preventiva, do advogado russo Sergei Magnitski.

Desta forma, agora só falta a promulgação do presidente, Vladimir Putin, para sua entrada em vigor no dia 1º de janeiro.

A lei também proíbe as atividades das organizações que tramitam as adoções e suspende a vigência do acordo bilateral neste tema, assinado em julho passado.

Putin, que deu a entender na semana passada em sua entrevista coletiva anual que promulgará a iniciativa parlamentar, acusa os EUA de descumprirem o acordo bilateral e denunciou a morte de várias crianças russas por pais americanos devido a maus tratos.

A vice-primeira-ministra de Assuntos Sociais, Olga Golodets, advertiu que o projeto de lei contradiz várias regulamentações internacionais, como a Convenção sobre os Direitos da Criança, o que foi negado ontem pelo Kremlin. EFE

Acompanhe tudo sobre:ÁsiaEstados Unidos (EUA)EuropaJustiçaPaíses ricosRússia

Mais de Mundo

Trump terá desafios para cortar gastos mesmo com maioria no Congresso

Milei chama Bolsonaro de amigo e lamenta ausência em evento de posse de Trump

Conheça três primeiras reféns do Hamas que podem ser libertadas em acordo de cessar-fogo com Israel

Trump promete deportações em massa, mas expulsou menos estrangeiros que Obama