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Senado propõe autorização de intervenção militar por 60 dias

Comitê de Relações Exteriores fechou uma minuta de resolução para respaldar o uso da força na Síria que autoriza uma ação militar durante 60 dias

Manifestante segura uma placa contra uma intervenção militar na Síria durante audiência na Comissão de Relações Exteriores do Senado dos EUA (Joshua Roberts/Reuters)

Manifestante segura uma placa contra uma intervenção militar na Síria durante audiência na Comissão de Relações Exteriores do Senado dos EUA (Joshua Roberts/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 3 de setembro de 2013 às 22h25.

Washington - O Comitê de Relações Exteriores do Senado americano fechou nesta terça-feira uma minuta de resolução para respaldar o uso da força na Síria que autoriza uma ação militar durante 60 dias e sem que isto envolva tropas no terreno.

O comitê chegou nesta noite a um texto provisório que deixa a porta aberta para que o Congresso acrescente 30 dias às operações militares em território sírio, informaram fontes do Senado ao jornal 'The Washington Post'.

A resolução, que poderia ser adotada no Comitê de Relações Exteriores amanhã mesmo, para passar posteriormente a consideração do plenário, proíbe explicitamente a presença de tropas na terra, com exceção de pequenas missões de resgate perante uma emergência.

Além disso, o Legislativo exigiria ao presidente Barack Obama um plano em um prazo de 30 dias após a aprovação definitiva da resolução com uma 'solução diplomática para pôr fim à violência na Síria', em linha com o compromisso da Casa Branca de não implicar-se na guerra civil síria por muito tempo e seguir buscando uma saída política ao conflito.

Hoje, o mesmo comitê manteve uma audiência de quase quatro horas com o secretário de Estado, John Kerry, o secretário de Defesa, Chuck Hagel, e o chefe do Estado-Maior Conjunto, Martin Dempsey, para debater a necessidade de uma resposta ao regime de Bashar al Assad por ter supostamente causado a morte de mais de 1.400 pessoas com armamento químico no último dia 21 de agosto, algo que Washington considera provado.

O comitê, presidido pelo senador democrata, Robert Menéndez, poderia votar a resolução amanhã, quarta-feira, enquanto a votação em plenário poderá começar já na próxima semana.

Posteriormente, deverá passar à Câmara dos Representantes, que como o Senado, parece inclinada a acelerar os trâmites que permitam atuar militarmente o mais rápido possível.

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