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Senado dos EUA deve aprovar indicado de Trump à Suprema Corte

Republicanos têm uma maioria de 52 dos 100 senadores, e todos eles apoiam Neil Gorsuch, assim como um punhado de democratas

Neil Gorsuch: confirmação no Senado de Gorsuch, de 49 anos, restauraria a maioria conservadora do tribunal de nove juízes (James Lawler Duggan/File Photo/Reuters)

Neil Gorsuch: confirmação no Senado de Gorsuch, de 49 anos, restauraria a maioria conservadora do tribunal de nove juízes (James Lawler Duggan/File Photo/Reuters)

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Reuters

Publicado em 7 de abril de 2017 às 10h44.

Washington - O Senado dos Estados Unidos, de maioria republicana, deve confirmar nesta sexta-feira o nome do indicado do presidente norte-americano, Donald Trump, à Suprema Corte, o juiz conservador Neil Gorsuch, dando ao líder dos EUA sua primeira grande vitória no Congresso desde que tomou posse em janeiro.

Os republicanos têm uma maioria de 52 dos 100 senadores, e todos apoiam Gorsuch, assim como um punhado de democratas.

A confirmação no Senado de Gorsuch, de 49 anos, restauraria a maioria conservadora do tribunal de nove juízes, permitindo que Trump deixe uma marca indelével na maior instância jurídica do país e cumpra uma de suas principais promessas de campanha.

Gorsuch pode servir durante décadas, e o republicano Trump ainda pode ter a chance de fazer novas indicações à Suprema Corte, já que três dos oito juízes atuais têm 78 anos ou mais.

A ratificação esperada daria fôlego a Trump. Mesmo com maioria republicana, o Congresso não conseguiu aprovar uma reforma da saúde para revogar o Obamacare, a maior conquista legislativa do ex-presidente democrata Barack Obama.

Além disso, os tribunais também bloquearam um decreto presidencial que pretendia impedir a entrada de pessoas de sete países de maioria muçulmana nos EUA.

Seu governo também vem sendo questionado pelo suposto papel que alguns de seus assessores podem ter desempenhado na interferência da Rússia na eleição presidencial de 2016 a favor de Trump.

Na quinta-feira os republicanos superaram um esforço feroz dos democratas para evitar uma votação recorrendo a uma mudança de regras do Senado conhecida como "opção nuclear".

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