Mundo

Programa de monitoramento NSA expira, ao menos por ora

a aprovação final no Senado foi adiada ao menos até terça-feira por objeções a cerca da legalidade do programa


	Espionagem: Barack Obama defende uma reforma da maneira como o monitoramento de ligações é feito, mas que o programa não deve deixar de existir
 (Getty Images)

Espionagem: Barack Obama defende uma reforma da maneira como o monitoramento de ligações é feito, mas que o programa não deve deixar de existir (Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 1 de junho de 2015 às 11h55.

Washington - A autorização legal para as agências de espionagem dos Estados Unidos vasculharem dados telefônicos e outras informações de cidadãos norte-americanos expirou à meia-noite de domingo, uma vez que o Senado dos EUA não aprovou uma legislação para renovar esses poderes.

Após um debate entre aqueles que desconfiam da intromissão do governo e os que defendem a espionagem para evitar ataques terroristas, o Senado votou pelo avanço da reforma de uma legislação para substituir o programa de monitoramento telefônico revelado há dois anos pelo ex-colaborador da Agência de Segurança Nacional (NSA) Edward Snowden.

Apesar de o Senado não ter agido a tempo para impedir que o programa expirasse, a votação foi ao menos uma vitória parcial para o presidente Barack Obama, que defende a reforma como uma maneira de lidar com as questões de privacidade, ao mesmo tempo em que preserva uma ferramenta importante para ajudar o país a se proteger de ataques.

Mas a aprovação final no Senado foi adiada ao menos até terça-feira por objeções apresentadas pelo senador de oposição Rand Paul, um republicano da corrente libertária pré-candidato à Presidência, que acusou o programa da NSA de ser ilegal e inconstitucional.

Acompanhe tudo sobre:EspionagemEstados Unidos (EUA)LegislaçãoNSAPaíses ricos

Mais de Mundo

Argentina registra décimo mês consecutivo de superávit primário em outubro

Biden e Xi participam da cúpula da Apec em meio à expectativa pela nova era Trump

Scholz fala com Putin após 2 anos e pede que negocie para acabar com a guerra

Zelensky diz que a guerra na Ucrânia 'terminará mais cedo' com Trump na Presidência dos EUA