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Senado dos EUA aprova acordo para financiar governo

O acordo bipartidário ainda precisa ser votado pelo plenário do Senado e também pela Câmara

O líder da maioria no Senado, o democrata Harry Reid, afirmou que o partido está trabalhando em um plano para estender por benefício fiscal sobre o pagamento (Chip Somodevilla/AFP)

O líder da maioria no Senado, o democrata Harry Reid, afirmou que o partido está trabalhando em um plano para estender por benefício fiscal sobre o pagamento (Chip Somodevilla/AFP)

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Da Redação

Publicado em 16 de dezembro de 2011 às 09h48.

Washington - O presidente do Comitê de Apropriações do Senado dos Estados Unidos, Daniel K. Inouye, disse que aprovou formalmente um acordo bipartidário sobre o financiamento do governo no restante do ano fiscal de 2012 (que começou em outubro deste ano). O projeto ainda precisa ser votado pelo plenário do Senado e também pela Câmara, o que deve acontecer hoje.

O acordo é a resolução de um dos dois principais obstáculos que o Congresso precisa resolver antes do fim do ano: evitar a paralisação do governo e prorrogar uma série de provisões importantes que expiram no fim do mês. Embora os legisladores aparentemente tenham resolvido o impasse sobre o financiamento do governo, eles disseram que ainda estão trabalhando em um acordo para a prorrogação do corte no imposto sobre a folha de pagamento e benefícios para desempregados.

O líder da maioria no Senado, o democrata Harry Reid, confirmou na noite de ontem que o partido está trabalhando em um plano de emergência para estender por dois meses o benefício fiscal sobre a folha de pagamento, os benefícios federais para os desempregados e uma provisão para reembolsar médicos que tratam de pacientes por meio do Medicare (programa do governo que oferece assistência médica a idosos).

Inouye disse esperar que outros democratas assinem o acordo para o financiamento do governo, que engloba nove projetos negociados por lideranças democratas e republicanas do Senado e da Câmara. Quando questionado se o projeto seria votado hoje no Senado, ele disse "acho que sim". Segundo assessores, caso a Câmara aprove o projeto hoje e o Senado dê seu aval no máximo até amanhã, os financiamentos para o governo não serão interrompidos. As informações são da Dow Jones.

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