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Senado argentino rejeita 'decretaço' de Milei

Decreto-ônibus com medidas liberalizantes do presidente argentino ainda vai ser votado na Câmara dos Deputados

Javier Milei, presidente da Argentina (Anita Pouchard Serra/Bloomberg/Getty Images)

Javier Milei, presidente da Argentina (Anita Pouchard Serra/Bloomberg/Getty Images)

Agência o Globo
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Publicado em 14 de março de 2024 às 20h26.

O Senado argentino rejeitou hoje o ‘decretaço’ com medidas econômicas liberalizantes do presidente Javier Milei. Sem um acordo prévio, o presidente tentou evitar que a votação acontecesse, mas não conseguiu.

A vice-presidente Victoria Villaruel, que também é presidente do Senado, levou adiante a sessão e a chamada lei-ônibus de Milei foi derrotada.

Após mais de sete horas de debates entre os senadores, a oposição venceu a votação por 42 votos contra e 25 a favor do megadecreto. Houve quatro abstenções.

Agora, o Decreto Nacional de Urgência (DNU) de Milei, vai para a Câmara dos Deputados. Para a rejeição total do 'decretaço', é necessário que ambas as casas do Congresso argentino o rejeitem. Enquanto isso não acontecer, o DNU continua valendo, porque funciona a medida provisória.

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