Venezuela: ministros concluíram que essas aberturas ao maior número de países ou blocos de nações são a forma de voltar às origens do Mercosul (Carlos Garcia Rawlins / Reuters)
Da Redação
Publicado em 21 de dezembro de 2015 às 11h14.
Assunção - A Cúpula de Chefes de Estado do Mercosul começou nesta segunda-feira em Assunção tendo como um dos destaques a ausência do presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, que não participa por alegar ter "compromissos internos", segundo o Paraguai, país anfitrião.
Participam do encontro, além da presidente Dilma Rousseff, os presidentes do Paraguai, Horacio Cartes; da Argentina, Mauricio Macri; do Uruguai, Tabaré Vázquez; da Bolívia, Evo Morales; do Chile, Michelle Bachelet; e o primeiro-ministro da Guiana, Moses Veerasammy Nagamootoo.
Durante a cúpula será aprovado um comunicado conjunto, e o Paraguai passará a presidência temporária do Mercosul ao Uruguai, que a deterá os próximos seis meses.
A cúpula foi precedida ontem por uma reunião dos chanceleres do bloco, que concordaram em avançar em suas relações com países como China e Rússia, além das que possui com a União Europeia (UE).
Os ministros concluíram que essas aberturas ao maior número de países ou blocos de nações são a forma de voltar às origens do Mercosul, criado justamente em Assunção há 24 anos para tornar realidade o livre trânsito de bens, serviços e mercadorias.
Os chanceleres também se comprometeram a continuar apostando no diálogo com a União Europeia para conseguir o esperado acordo de comércio, que depende da troca de ofertas comerciais entre os blocos.
O Mercosul preparou sua lista e está à espera de que a União Europeia dê seu sinal verde para o início do processo.