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Da Redação
Publicado em 3 de julho de 2015 às 17h53.
Nova York - As autoridades do estado de Nova York anunciaram nesta sexta-feira medidas especiais de segurança em meio ao risco de atentados terroristas durante as comemorações do Dia da Independência nos Estados Unidos.
"Somos plenamente conscientes que o estado de Nova York continua sendo um alvo principal para os terroristas", afirmou o governador Andrew Cuomo em comunicado divulgado hoje, ao começo de um fim de semana prolongado no país.
Os EUA lembram nesta sexta-feira o Dia da Independência, um dia antecipado à tradicional data de 4 de julho. A festividade costuma com eventos públicos em todas as cidades do país e fogos de artifício.
Seguindo medidas adotadas pelas autoridades federais, Cuomo ordenou o reforço da vigilância nos eventos que serão realizados neste fim de semana e pediu aos habitantes do estado que fiquem atentos e alertem a polícia sobre qualquer ameaça potencial.
No comunicado, Cuomo incluiu conselhos dados em ocasiões prévias pelas autoridades para reconhecer atos suspeitos, como se deve reagir e como se deve informar às autoridades.
Estas advertências se somam a outras medidas reveladas na quarta-feira pela polícia da cidade de Nova York, a mais povoada do país, como o registro de veículos suspeitos, a análise de hóspedes em hotéis e o monitoramento de redes sociais.
As autoridades de Nova York afirmaram que não existem "ameaças críveis" que indiquem riscos de atentados, mas estão preocupadas com possíveis atos de "lobos solitários" que simpatizem com o terrorismo islâmico.
Sempre que há algum ato terrorista grave em qualquer parte do mundo as autoridades de Nova York costumam adotar medidas especiais de alerta diante do temor que a cidade também se torne um alvo.
A maior concentração de público em Nova York para estas datas se será na noite de sábado, quando os moradores da cidade se reunirem perto do East River para ver os fogos de artifício. A expectativa é que três milhões de pessoas saiam às ruas, por isso haverá cerca de sete mil policiais em patrulha.
A segurança foi reforçada levando em conta os últimos atentados terroristas de grupos radicais na Tunísia, na França e no Kuwait, com dezenas de mortes.