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Seguradoras da Germanwings destinam € 279 mi a indenizações

As indenizações pagas em caso de acidente aéreo ficam aproximadamente em US$ 1 milhão por passageiro, mas a presença de norte-americanos pode encarecer o valor


	Destroços do Airbus A320 da Germanwings: a queda do avião da Germanwings, que fazia a ligação entre Barcelona e Dusseldorf, deixou 150 mortos
 (Reuters)

Destroços do Airbus A320 da Germanwings: a queda do avião da Germanwings, que fazia a ligação entre Barcelona e Dusseldorf, deixou 150 mortos (Reuters)

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Da Redação

Publicado em 31 de março de 2015 às 07h59.

O grupo Lufthansa anunciou hoje (31) que o consórcio de seguradoras liderado pela alemã Allianz destinou 279 milhões de euros para indenizações relativas à queda do Airbus A320, da Germanwings, nos Alpes franceses, no dia 24 de março.

"Posso confirmar que 279 milhões de euros estão previstos" para cobrir os prováveis pedidos de compensação das famílias das vítimas, declarou uma porta-voz da empresa aérea alemã Lufthansa, proprietária da Germanwings, confirmando a informação divulgada pelo jornal Handelsblatt.

De acordo com o diário econômico alemão, as indenizações pagas em caso de acidente aéreo ficam aproximadamente em US$ 1 milhão por passageiro, mas a presença de norte-americanos entre as vítimas poderá levar a valores mais elevados.

O avião estava segurado em US$ 6,5 milhões, informou o Handelsblatt.

A Allianz Global Corporate & Speciality, filial da seguradora alemã Allianz, especializada na gestão de risco dos grandes grupos, é a líder do consórcio de seguradoras da transportadora de baixo custo Germanwings.

As perdas humanas no acidente, ocorrido há uma semana, do A320 da companhia nos Alpes franceses, bem como o avião destruído, serão compensadas pelas seguradoras, mesmo se o acidente foi causado deliberadamente, afirmaram na sexta-feira (27) fontes citadas pela agência de notícias francesa AFP.

A queda do avião da Germanwings, que fazia a ligação entre Barcelona (Nordeste da Espanha) e Dusseldorf (Oeste da Alemanha), deixou 150 mortos.

O copiloto do aparelho, Andreas Lubitz, ficou fechado sozinho na cabine de comando, aproveitando breve ausência do comandante, e teria causado deliberadamente a queda do avião, de acordo com os investigadores, depois de analisadas as gravações recolhidas de uma das duas caixas-pretas a bordo e a única encontrada até agora, denominada CVR (gravador de voz da cabine de comando).

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