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Seguradoras da AirAsia não veem problemas com indenizações

Especulações sobre os pagamentos da notícia de que a companhia aérea só tinha permissão para voar na rota Surabaya-Cingapura em alguns dias


	AirAsia: supervisor disse que o acidente permanece "indenizável" apesar da confusão sobre a permissão para a rota
 (Bay Ismoyo/AFP)

AirAsia: supervisor disse que o acidente permanece "indenizável" apesar da confusão sobre a permissão para a rota (Bay Ismoyo/AFP)

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Da Redação

Publicado em 6 de janeiro de 2015 às 07h37.

Jacarta/Cingapura - Seguradoras começaram a processar indenizações após a queda da aeronave da Indonesia AirAsia no mês passado e esperam identificar os beneficiários até o fim de janeiro, disse um funcionário do regulador financeiro da Indonésia nesta terça-feira.

Especulações sobre os pagamentos de seguros emergiram depois de o Ministério do Transporte da Indonésia afirmar que a companhia aérea só tinha permissão para voar na rota Surabaya-Cingapura, feita pelo avião, em segundas, terças, quintas e sábados. O voo que caiu decolou em um domingo, dia 28 de dezembro.

Firdaus Djaelani, supervisor de instituições financeiras não bancárias da autoridade de serviços financeiros indonésia, disse a jornalistas que o acidente permanece "indenizável" apesar da confusão sobre a permissão para a rota.

"O avião da AirAsia não caiu porque era um domingo", disse ele, acrescentando que as investigações iniciais mostraram que o mau tempo parece ter sido um fator que contribuiu para o ocorrido. "Independente da razão, a companhia aérea tem que se responsabilizar por seus passageiros".

O "dinheiro foi preparado", acrescentou.

A Indonesia AirAsia fez poucos comentários sobre a permissão para a rota, mas disse que cooperará totalmente com as investigações. A AirAsia, baseada na Malásia, detém 49 por cento da Indonesia AirAsia.

O parente mais próximo de cada passageiro receberá até cerca de 1,25 bilhão de rúpias (98.853 dólares) das seguradoras da companhia aérea, PT Asuransi Jasa Indonesia e Asuransi Sinar Mas, disse Djaelani. A Allianz SE, principal resseguradora, se recusou a comentar a extensão de sua exposição ou identificar outros expostos à queda do Airbus A320-200.

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