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Seguem buscas por vítimas de terremoto no Paquistão

O número oficial de mortos no tremor de terra subiu de 271 para 328 nesta quarta-feira, informaram autoridades locais

EXAME.com (EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 25 de setembro de 2013 às 17h11.

Equipes de resgate empenhavam-se hoje nas buscas por sobreviventes do forte terremoto que na véspera atingiu o sudoeste do Paquistão, derrubou casas inteiras, provocou a morte de centenas de pessoas e deixou milhares de desabrigados.

O número oficial de mortos no tremor de terra subiu de 271 para 328 nesta quarta-feira, informaram autoridades locais. O número de feridos supera 440, segundo apuração do serviço da BBC em urdu.

A cifra sobe à medida que avançam as operações de resgate e as equipes de salvamento chegam a áreas remotas afetadas pelo tremor de terra de 7,7 graus.

O abalo sísmico ocorreu na província de Baluquistão, que é ao mesmo tempo a maior, a menos populosa e a mais pobre do Paquistão.

A maior parte das vítimas ficou presa nos escombros das casas onde moravam.

No povoado de Dalbadi, completamente arrasado pelo abalo sísmico, Noor Ahmad contou que estava no trabalho na hora do terremoto. Ele voltou correndo para casa, mas não chegou a tempo de salvar a esposa e o filho, que ficaram presos nos destroços do que antes era a residência da família.

Ahmad diz que ele mesmo tirou os corpos da mulher e do filho dos escombros antes de ajudar outros familiares que se feriram na tragédia. "Estou arrasado. Perdi minha família", desabafou.

Ninguém sabe ao certo quantas pessoas morreram em Dalbadi. Homens, mulheres e crianças foram para abrigos improvisados.

Médicos tratavam os feridos, mas diante da escassez de medicamentos e de profissionais da saúde, em muitos casos o máximo que conseguiam fazer era confortar os sobreviventes.

O fato de se tratar de uma área remota e de infraestrutura precária dificultava as ações de salvamento. "Estamos tendo muita dificuldade para chegar às áreas mais remotas", admitiu Jan Mohammad Bulaidi, porta-voz do governo. "Precisamos de mais barracas, de mais remédios e de mais comida."

Fontes: Dow Jones Newswires e Associated Press.

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