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Sede de TV privada em Benghazi sofre ataque

O canal foi saqueado por dezenas de manifestantes que protestavam contra a cobertura do conflito de Bani Walid pela emissora


	Funcionários do canal Al Hurra observam redação atacada em Benghazi: funcionários da emissora foram agredidos, incluindo um jornalista (Abdullah Doma)

Funcionários do canal Al Hurra observam redação atacada em Benghazi: funcionários da emissora foram agredidos, incluindo um jornalista (Abdullah Doma)

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Da Redação

Publicado em 19 de junho de 2013 às 09h24.

Benghazi - Um canal de televisão privado em Benghazi, leste da Líbia, foi saqueado na noite de domingo por dezenas de manifestantes que protestavam contra a cobertura do conflito de Bani Walid pela emissora.

Os manifestantes, que gritavam o nome das tribos dos Werfellah, que têm seu reduto em Bani Walid, invadiram a sede do canal Libya Al Hurra (Líbia Livre), saquearam e incendiaram parte do local.

Funcionários da emissora foram agredidos, incluindo um jornalista.

O canal saiu do ar pouco depois.

Os agressores criticam o canal por ter anunciado a captura de Khamis, um dos filhos de Muamar Khadafi, em Bani Walid, para justificar segundo eles o ataque de ex-rebeldes convocados pelo exército para atuar na cidade.

As autoridades anunciaram as detenções de Khamis e de Musa Ibrahim, que foi porta-voz do antigo regime, mas depois voltara atrás.

Moradores da cidade de Bani Walid protestaram em Trípoli diante do Congresso Geral Nacional (CGN), a principal autoridade política do país, para denunciar o bombardeio de sua cidade e as "falsas informações divulgadas pelas autoridades para justificar um massacre em Bani Walid", segundo um dos manifestantes.

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