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Saúde vira arma de campanha na disputa presidencial

A saúde virou tema de confronto entre os presidenciáveis do PT e do PSDB nas primeiras semanas de campanha

UPA instalada no Rio de Janeiro: o modelo é a arma da campanha para a presidenciável petista Dilma Rousseff (.)

UPA instalada no Rio de Janeiro: o modelo é a arma da campanha para a presidenciável petista Dilma Rousseff (.)

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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h46.

São Paulo - Vice-campeã entre seis motivos de insatisfação dos eleitores brasileiros, de acordo com a última pesquisa Ibope, a saúde virou tema de confronto de siglas-símbolo de programas para o setor, brandidas pelos presidenciáveis do PT e do PSDB nas primeiras semanas de campanha.

As Unidades de Pronto-Atendimento (UPAs) - que surgiram no Rio de Janeiro e foram adotadas pelo governo federal - viraram arma de campanha para a presidenciável petista Dilma Rousseff enfrentar os Ambulatórios Médicos de Especialidades (AME), implantados em São Paulo e defendidos pelo tucano José Serra.

São estruturas diferentes: as UPAs se dedicam ao primeiro atendimento de emergências mais simples, enquanto as AMEs fazem consultas e exames. Depois que o ministro da Saúde, José Gomes Temporão, reconheceu que, de 500 UPAs prometidas, só 200 ficarão prontas até o fim do ano, as siglas ganharam mais destaque no noticiário. O debate sobre o tema, porém, já fora iniciado.

"O atendimento fica mais ágil, pois, em vez de se deslocar para o hospital, o paciente já tem atendimento na própria UPA", elogiou Dilma no início de agosto, durante visita ao Hospital Sarah Kubitschek, em Brasília. Duas semanas antes, em Paranavaí (PR), o tucano prometera criar, se eleito presidente, 154 AMEs. "Isso encurtará drasticamente o tempo de espera que hoje é de seis meses em média de uma consulta ou tratamento especializado."

A preocupação expressa pelos dois primeiros colocados na corrida presidencial tem raízes na opinião pública. De acordo com a pesquisa Ibope realizada entre os dias 2 e 5 de agosto, 30% dos eleitores avaliam que, nos dois anos anteriores à sondagem, os serviços de saúde pioraram um pouco ou muito. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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