Tanto Sarkozy como Cameron já aterrissaram em Trípoli, ambos acompanhados de seus ministros das Relações Exteriores (Eric Feferberg)
Da Redação
Publicado em 15 de setembro de 2011 às 06h52.
Trípoli - Nicolas Sarkozy "tem o direito de ser o primeiro presidente do mundo a ser recebido na Líbia, porque, sem o papel da França, Benghazi e seu povo não poderiam ter levado a revolução a todo o país", manifestou nesta quinta-feira Khaled Amre al Turyuman, secretário do Conselho Nacional Transitório (CNT).
Turyuman fez essas declarações em entrevista coletiva pouco antes da chegada a Trípoli do presidente francês e do primeiro-ministro do Reino Unido, David Cameron, em uma visita considerada um êxito diplomático para os dois Governos europeus e um sucesso político-militar para as novas autoridades líbias.
Tanto Sarkozy como Cameron já aterrissaram em Trípoli, ambos acompanhados de seus ministros das Relações Exteriores.
O secretário do CNT disse que está claro que a visita neste momento é a confirmação do apoio da França e do Reino Unido ao povo líbio e à construção de um Estado democrático.
Turyuman comentou que o objetivo da viagem dos dois líderes europeus é prestar socorro para o cumprimento deste objetivo e assegurar a estabilidade da Líbia e da região.
No entanto, advertiu que a Líbia não aceita nenhuma intromissão em sua política nacional.
O porta-voz disse esperar que com essa visita seja liberado o dinheiro das contas líbias e se fale da participação da França e do Reino Unido na reconstrução do país.
Enquanto isso, segue desconhecido o paradeiro de Muammar Kadafi, que segundo as autoridades líbias continua no país.