Corps: o número de casos deste tipo aumenta entre militares (Joe Raedle/AFP)
Da Redação
Publicado em 15 de maio de 2013 às 13h49.
Washington - O Exército americano abriu uma investigação contra um sargento, encarregado de prevenir a violência sexual, por suspeitas de agredir sexualmente uma subordinada, anunciou nesta terça-feira o Pentágono, em um contexto de aumento destes atos entre os militares.
O oficial é suspeito de ter agredido, não apenas sexualmente, uma subordinada na enorme base de Fort Hood (Texas). Poderia ter realizado inclusive atos de proxenetismo.
"Acreditamos que este caso possa estar vinculado a atividades de prostituição", confirmou nesta quarta-feira à AFP um funcionário de alto escalão que pediu o anonimato.
O sargento, cuja identidade não foi revelada, "foi suspenso imediatamente de suas funções" de coordenador do programa de prevenção e luta contra a violência sexual, informa o departamento de Defesa em um comunicado.
Na semana anterior, um oficial encarregado de prevenir a violência sexual na Força Aérea foi detido em estado de embriaguez depois de ter agredido sexualmente uma mulher em um estacionamento.
Estes casos ocorrem em um contexto de aumento das agressões sexuais no seio das Forças Armadas que preocupa as autoridades de alto escalão militares e políticas do país.
Seu número chegou a 3.374 casos em 2012, um aumento de 6% em relação a 2011, segundo um relatório divulgado na semana passada. No entanto, o número de casos pode ser muito maior, segundo o relatório, já que nem todos são denunciados às autoridades.