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São Petersburgo estabelece porção de pão em caso de guerra

O governador ordenou a criação de reservas de produtos para garantir a segurança alimentar dos mais de cinco milhões de moradores de São Petersburgo


	Pão: cada habitante da cidade receberia 300 gramas diários de pão por 20 dias se explodisse um conflito armado
 (Thinkstock/Thinkstock)

Pão: cada habitante da cidade receberia 300 gramas diários de pão por 20 dias se explodisse um conflito armado (Thinkstock/Thinkstock)

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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2016 às 17h16.

Moscou - O governador de São Petersburgo, Gueorgui Poltavchenko, estabeleceu uma porção mínima diária de pão para os cidadãos da antiga capital czarista em caso de guerra, segundo informam nesta segunda-feira veículos de comunicação russos.

Cada habitante da cidade, em cuja memória ainda vive a lembrança do sítio de Leningrado pelas tropas de Adolf Hitler durante a Segunda Guerra Mundial, receberia 300 gramas diários de pão pelo período de 20 dias se explodisse um conflito armado.

Poltavchenko ordenou a criação de reservas de produtos para garantir a segurança alimentar dos mais de cinco milhões de moradores de São Petersburgo, a segunda cidade russa chamada Leningrado na época soviética.

Por decreto governamental, as reservas, que estão compostas por cereais, não devem descer nunca abaixo de 31.000 toneladas, que são as que garantem a porção mínima diária de pão.

Neste momento, devido às boas colheitas dos últimos anos, as reservas estão em 69.700 toneladas, o que permitiria fornecer 300 gramas de pão a cada cidadão durante um mês e meio.

O exército nazista, que invadiu a União Soviética em 22 de junho de 1941, fechou o cerco em torno de Leningrado em 8 de setembro do mesmo ano e o manteve durante 871 dias e noites, até que o exército soviético conseguiu rompê-lo em 27 de janeiro de 1944.

Durante o bloqueio e assédio à cidade morreram entre 500 mil e um milhão de pessoas.

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