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São Paulo adotará padrão da OMS para medição do ar

Estado substituirá classificação atual por metodologia considerada mais rígida

A emissão de CO² é uma das maiores causas de poluição em cidades como São Paulo. (Gaf.arq/Wikimedia Commons)

A emissão de CO² é uma das maiores causas de poluição em cidades como São Paulo. (Gaf.arq/Wikimedia Commons)

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Da Redação

Publicado em 27 de janeiro de 2011 às 09h51.

Sâo Paulo - A cidade de São Paulo adotará o mesmo padrão para a medição da qualidade do ar usado pelo OMS (Organização Mundial de Saúde). Lançada em 1990, a metodologia atual é considerada obsoleta e permissiva com índices de poluição prejudiciais à saúde.

De acordo com informações publicadas na edição desta quinta-feira pelo jornal Folha de S.Paulo, a alteração, que ainda depende de aprovação de órgãos governamentais, tornará São Paulo o primeiro Estado da União a adotar a classificação da OMS, usada na Europa e nos Estados Unidos.

Poeira fina

Para se ter uma idéia da rigidez do novo padrão, se ele já estivesse em uso em 2008, por exemplo, o ar de São Paulo seria considerada inadequado em 1 256 vezes - e não nas duas em que efetivamente foi qualificado dessa forma, de acordo com o padrão do Estado.

A disparidade se dá por causa dos níveis de poeira existentes no ar, insuficientes para gerar um quadro "inadequado" pela atual medição, ao contrário da metodologia da OMS.

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